Donnerstag, Juni 15, 2006

A CONTRADIÇÃO

É curioso quem ao mesmo tempo que em Portugal a polémica sobre o encerramento das maternidades está a atingir o seu ponto de ruptura, com o ministro da saúde a dizer que a vida dos recém nascidos está em risco e os autarcas respondem que o ministro diz disparates, o Presidente da Republica afirmou numa conferencia sobre o futuro da Europa, que é necessário responder aos anseios mais imediatos das populações para que estas acreditem que há um futuro á sua frente.
Os anseios mais imediatos das populações, neste caso é que as “suas” maternidades se mantenham abertas.
Mas, para que o Estado consiga ter dinheiro para poder continuar a assegurar hospitais, escolas, pensões para todos necessita urgentemente de cortar despesas. Há aqui uma contradição entre os anseios mais imediatos dos que pretendem ao mesmo tempo manter as maternidades, as escolas, as reformas e os inúmeros serviços e direitos a que o Estado social nos habituou.
Anteriormente fora votada a lei da nacionalidade, ou seja quem nasce em Portugal é português, lei essa que vigora em Espanha há muito.
E agora as mães portuguesas que terão os seus filhos em Espanha, será que esses serão portugueses ou espanhóis?
Eis a contradição!

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