Freitag, Februar 26, 2010

INTRODUÇÃO II

O desejo de liberdade é um sentimento profundamente arraigado no ser humano. A liberdade é um princípio que nasce com o homem? Especialmente nos momentos em que se deve tomar decisões importantes e nos quais o individuo sente que pode comprometer a sua vida. O consenso universal reconhece a responsabilidade do indivíduo sobre as suas acções em circunstâncias normais, e em razão disso premeia-o pelos seus méritos e castiga-o pelos seus erros. Considerar que alguém não é responsável pelos seus actos implica diminui-lo nas suas faculdades humanas, uma vez que só aquele que desfruta plenamente da sua liberdade, tem reconhecida a sua dignidade. O homem tende exercer a liberdade em todas as acções externas. Quando as liberdades são cerceadas, frustram-se o crescimento e o desenvolvimento do indivíduo e desprezam-se os seus direitos e a sua dignidade. Apesar de toda a violência externa e em certo grau também ás pressões internas, as pessoas são muitas vezes capazes de manter a liberdade sobre os seus actos internos, pensamentos, desejos, amor, ódio, consentimento moral, ou recusa, preservando assim a sua integridade e dignidade, como acontece com pessoas submetidas a situações extremas de privação de liberdade. Foram as próprias dificuldades teóricas inerentes ao conceito de liberdade que levaram as ciências humanas e sociais a preferirem o termo concreto “liberdades” ao ideal absoluto de “liberdade”.
Assim, deixando de lado a discussão especificamente filosófica e psicológica, considera-se, cada vez mais, a liberdade como soma das diversas liberdades específicas.
Fala-se correntemente em liberdades públicas, políticas, sindicais, económicas, de opinião, de pensamento, religião etc.
Embora, tal procedimento não resolva o problema teórico da natureza da liberdade, pelo menos possibilita avançar na reflexão e nos esforços para ampliar, cada vez mais, o exercício de uma faculdade de importância primordial na vida dos homens e das sociedades. Por ter sido habituado a viver num mudo onde as desigualdades e as injustiças imperam, por pertencer a uma geração que não tem outra escolha se não aguardar pelo aparecimento de alguém capaz de governar este país plantado à beira mar, aqui faço este escrito…….
Porque nem só ao profissional das letras cabe o monopólio da palavra escrita e das frases feitas a nós também.
Mas, por pensar o contrario, muita gente tem ficado calada.
Não podemos continuar a escrever nas páginas clandestinas, ou seja, nas paredes e muros.
As paredes e muros, nunca tornarão palavras, o silêncio que mora dentro de nós.
Daqui nasce este escrito, que é escrito, em forma de Liberdade.
Mas não, de uma Liberdade em sentido de Libertação.
Mas de uma Liberdade, de prazer em aberto.
Afinal o prazer, é uma acção de Liberdade.
Não sendo o prazer a Liberdade.
É com o desabrochar, dos nossos desejos, mas não seus frutos.
É uma sensação de chamamento do profundo para as alturas.
Mas não é nem fundo nem alto.
É como se um encarcerado ganhasse asas, mas não no espaço que o circunda.
Mas no espaço que o confere?

Em "O Grito das Verdades Mudas"

Mittwoch, Februar 24, 2010

INTRODUÇÃO

Para que este escrito seja compreendido, é preciso e em primeiro lugar, ser-se livre.
Ter-se ouvidos para musica nova e livre.
Olhos para se ver o que está longínquo, mais longe.
Uma consciência nova, para adquirir verdades mudas.
É necessário também, ter uma predilecção de força, para questões que hoje ninguém tem coragem de questionar, inclinação para o “proibido” e predestinação para o labirinto.
Hoje vivemos num Mundo sem fronteiras, e temos de ver “abaixo” o mesquinho charlatanismo actual da política e do egoísmo dos povos, por isso temos de nos tornar indiferentes sem nunca nos perguntar-mos, se a verdade é útil e se chegará a ser um destino………….
Porque isso é como perguntar ao nu pela roupa.
Ao sem abrigo o que acontecera à sua casa.
Aqui faço este escrito de liberdade, porque sendo EU, um cidadão em pleno gozo de todos os meus direitos, advogo e acredito que qualquer cidadão tem a liberdade e o direito de no mínimo escrever qualquer coisa em liberdade, nem que seja para não dizer nada.
Mas, em Liberdade.
De uma forma geral, a palavra “liberdade” significa a condição de um indivíduo não ser submetido ao domínio de outro e, por isso mesmo, ter poder sobre si mesmo e sobre os seus actos.
A capacidade de raciocinar e de valorizar de forma inteligente o mundo que o rodeia é o que confere ao homem o sentido da liberdade, entendida como expressão da vontade humana.
Teorias filosóficas e políticas ao longo dos tempos tentaram definir a liberdade quanto a determinações de tipo biológico, psicológico, económico, social etc. As concepções sobre essas determinações nas diversas culturas e épocas históricas, tornam difícil definir com precisão a ideia de liberdade.
Do ponto de vista legal, o indivíduo é livre quando as sociedades não lhe impõem nenhum limite injusto, desnecessário ou absurdo.
Embora a sociedade, deva também proteger os seus direitos, ou seja, as suas liberdades, poderes e privilégios básicos.
Uma sociedade livre dá condições para que os seus membros desfrutem, igualmente, da mesma liberdade.

Em "O Grito das Verdaes Mudas"