Sonntag, Dezember 18, 2005

A ULTIMA OPORTUNIDADE

Após dois dias de negociações, os negociadores portugueses, conseguiram que o orçamento comunitário nos contemple com 22 mil milhões de euros entre 2007 e 2013.
São 4,4 mil milhões de contos em 7 anos, qualquer coisa como 628 milhões/ano ou, 1 milhão e 722 mil contos por dia!
Daqui se tira uma conclusão lógica: se não fosse a UE teríamos o nível de vida dos albaneses.
Mas leva-nos a mergulhar numa penumbra preocupação imensa.
É que se o Governo continuar a usar esses milhões assim como os outros que já espatifaram, em subsídios por chover, ou por fazer sol e na protecção ao parasitismo e nos subsídios mínimos garantidos, perderemos (talvez) a ultima oportunidade de escapar á miséria.

Mittwoch, Oktober 05, 2005

AUTARQUICAS

Aí está o cartazal!
Em época de eleições está de regresso a velha metáfora, é preciso semear para colher, ou plantar.
Semeiam-se promessas, que ninguém no seu juízo perfeito acredita cumpriveis e plantam-se principalmente cartazes.
Se a plantação de cartazes contasse pela estatística agrícola, certamente que o país sairia da cauda da Europa no sector primário. Mas infelizmente….
Os cartazes autárquicos, dão como fruto palavras de ordem e conceitos repetidos até ao vácuo.
No meio deste cartazal nacional, que nenhum orçamento poderá explicar, é inadmissível os milhões que são gastos com estes folclores. Numa altura em que o país atravessa uma das maiores crises de todos os tempos, onde o orçamento privilegia os partidos políticos a gastarem milhões em folclores.
Apertar o cinto?
Isso é para o Zé-Povinho.
E daqui ergo a pergunta, será que a política é uma coisa séria?
É que no final da campanha, tudo voa, varre-se o chão e tudo o que foi dito, tudo é esquecido.

PRESIDENCIAIS

Há 20 anos Mário Soares convenceu o país de que o caminho era a Europa e que Freitas do Amaral representava o regresso ao fascismo. Ganhou.
Não vale nem sequer a pena lembrar onde está Freitas do Amaral hoje. Desta vez os portugueses acham, melhor, têem a certeza que os problemas do país são outros.
O longo e respeitadíssimo currículo desfiado de Mário Soares desse ninguém duvida.
Mas afinal, o que representa Soares hoje?
Se Fernando Rosas, Carvalho da Silva, Rui Moreira e o pobre bastião padre Melicias cabem todos na mesma sala do Altis, das duas uma, ou o país corre o risco de acabar, ou o povo não percebe patavina. O problema aqui não é a idade, (o homem ainda come e bebe bem) é o tempo.
Fisicamente Soares está bem, politicamente, tem mostrado o contrário, bem ao contrário de há 20 anos atrás.
Nessa altura sabia-se o que tinha feito e o que queria fazer, hoje não. Mas, tem todo o direito em candidatar-se.
Daqui a pouco iremos perceber se foi realmente o povo que o chamou, ou se ele ainda consegue chamar o povo.

Um dia também eu serei candidato!

A DEMAGOGIA

Morreu mãe e cinco filhos num incêndio numa barraca, onde habitavam num bairro degradado, no conselho de Cascais.
Mas foi também e sobretudo, a consequência trágica da indiferença, que impera no campo social.
As promessas repetem-se, mas as obras, não se fazem.
Criam-se projectos que não passam do papel, ou se passam, andam a passo de caracol.
Invertem-se as prioridades ao sabor de interesses imediatos, tantas vezes e tão pouco claros.
Os bairros onde se sobrevive, mais do que se vive, continuam a manchar a paisagem e a política que temos.
Morreram cinco pessoas, entre as quais CINCO CRIANÇAS, não precisavam de ter morrido assim e agora.
A culpa essa, é colectiva e anónima, mas há culpa e devia haver a consciência que a há e o sentido de responsabilidade ao menos para não se perder a memoria e agir e emergir com um dever alienável de cidadania. E se há aqui demagogia, é o mal de se confundir o que se deve dizer, com o que convém dizer.
A demagogia é o escudo da verdade e a desculpa do silêncio.
Por isso, tanta coisa fica por dizer, aí cai-se no extremo quase normal de se aceitar a morte de seis pessoas.
Foi um acidente, um azar lamentável e pronto é normal.
Tudo o que se disser para alem disso, é atirar para o lodo da demagogia. A sociedade em si tem de se deixar de meias tintas e palavras ocas, aquelas pessoas morreram, porque viviam onde viviam, porque viviam á margem da dignidade humana, numa barraca, num bairro degradado, essa é a realidade nua e crua e não se pode comodamente dela fugir

Freitag, September 09, 2005

A PERDA DO SORRISO

È uma realidade, os tempos não estão para gargalhadas.
Há a tragédia dos incendios florestais, os problemas da seca sem fim, como se não bastasse os problemas sociais, o défice, tudo a concorrer para a crise económica e muitas dúvidas em relação ao futuro, sem resposta.
Mas, mais grave que tudo isto, é a falta de capacidade de reacção.
Se fizermos uma análise sobre o povo portugues, rapidamente nos apercebemos que aparecem cada vez menos a sorrir.
São análises destas, que espelham a dimensão dos problemas.
Portugal está a perder o sorriso.
Para que não bastasse, com ele vai-se a capacidade de dar a volta ás dificuldades.
Existe a falta de uma ideia genuína, que valha o Zé Povinho fazer um manguito ao que está mal.
Hoje só nas crianças se veem sorrisos abertos e espontaneos.
O sonho e a ilusão, proporcionam-lhes a dose de optimismo suficiente para não se deixarem afogar em tristezas.
O que é sem dúvida um bom ensinamento.
Com uma gargalhada autentica, a crise deixava de ser um monstro invencivel e remetiam-se ao ridículo opçoes erradas que nunca resolverão nada.

Mittwoch, August 24, 2005

EFEITO ANTES DA CAUSA

Continua tudo a arder, com os bombeiros e meios de combate ao fogo a rebentarem pelas custuras.
Face a esta triste realidade, á qual já habituara os portugueses, como se fosse genético, Portugal acaba de solicitar a preciosa ajuda de outros países Europeus.
Mas, 2 meses-2, depois de ter começado o inferno, como se não estivessem os Portugueses carecas de ver que o problema é forte, é demais para as fracas forças e capacidades dos bombeiros, protecçao civil com uma grande falta de meios.
O Governo, esse reage sempre tarde.
Socrates devia aprender com o Major, Valentim Loureiro.
Patrocinador para a Liga, já há, fica para depois saber se serve, neste caso se é legal ou não, ou se tem de ser outro.
E a chamada teoria, por o efeito antes da causa.

Freitag, August 12, 2005

RETRATO REAL

Fazendo um retrato do Portugal contemporanio, o retrato seria um tanto ou quanto positivo.
Mas fazendo um retrato do Potugal de hoje, o resultado é assustador, mau.
Qualquer aspecto que se foque da sociedade Portuguesa, revela uma radiografia assustadora.
Diante das mais variedades contas, o resultado inexoravel é um disparar de criticas em todas as direcçoes. Vive-se num ambiente de crise económica, o que já se tornara numa rotina como se fosse genético e de desesperança.
Fazendo uma leitura da situaçao, essa seria calamitosa, o que se mantem é o descontrolo das contas publicas, e o crescimento do desemprego. Mas a realidade é ainda mais dura e abrange o "assalto" aos lugares do aparelho do Estado e, claro, as férias do Primeiro-Ministro.
O Prineiro-Ministro, tem o direito de fazetr férias.
Contudo, mandava o bom-senso, que houvesse contençao dada a situaçao de miséria em que vivem milhares de familias Portuguesas e a situaçao real do país.
Era de sua responsabilidade, ser mais responsavel.
Tudo isto é real.
Tudo isto é triste.
Tudo isto é Portugal.

Samstag, Juli 09, 2005

LONDRES

É impossível falar de inocentes e culpados, após acontecimentos tão negros como os ocorridos em Londres.
Vem-nos à memória os fatídicos 11 de Setembro e 11 de Março.
Isto porque existe a ocupação do Afeganistão e do Iraque, por muito que não desejemos falar nisso.
O mais triste de tudo isto é, que ontem, como antes só morreram inocentes.
A classe media que vai para o trabalho nos transportes públicos.
É essa que paga pelos excessos de Busch, Blair, Aznar e também Durão Barroso. É essa que também chora os seus mortos, caiam eles no metro em Madrid, Londres ou nas areias do Iraque.
Será que Lisboa está segura?
Espero que sim.

Dienstag, Juli 05, 2005

AFRICA

O Vaticano anunciou que pretende convocar uma segunda assembleia especial par Africa.
É uma decisão importante, que reflecte a preocupação existente sobre os problemas humanos, económico sociais, que continuam a fazer do continente Africano, um alfobro de conflitos, étnicos e de interesses internacionais, (que o diga o sr.Busch) inconciliáveis, de fome, de gravíssimas realidades e carências no campo da saúde.
Tudo que possa servir para alargar, reforçar esse papel dando-lhe maior consistência e alargar essa consistência no terreno, é um passo de enorme alcance, é mais uma porta que se abre na esperança.
Africa não pode continuar a viver à margem do nosso tempo.
Africa precisa também de aprender a guiar-se pelos valores da paz, do progresso e da dignidade. E não esperar sempre pela ajuda internacional ONU, AMI, ou seja pela solidariedade dos outros.
É preciso um trabalho de fundo, com a comunidade internacional, Vaticano que não só tem o dever, mas a obrigação uma vez que espalha a palavra solidariedade e ajuda ao próximo, aos seus fieis é-lhe exigido dar o exemplo assim como o SR:BUSCH:
Que assim seja……..

REFERENDO AO ABORTO

O governo de José Sócrates e o partido socialista resolveram agendar o referendo “aborto” entre as eleições autárquicas de Outubro, e as presidenciais de Janeiro.
Com esta jogada atinge dois objectivos, primeiro, afastar as citações da opinião pública, das decisões prioritárias que preocupam o país, segundo, dá um trunfo pesado aos partidos de esquerda e aos seus militantes, sobretudo aqueles, que se mostram pouco convencidos com a sua acção, governo e PS. Mas não se demitiram de utilizar como instrumento, para levar por diante este estratagema um assunto tão delicado, tão sensível, tão ligado ás consciências e convicções pessoais como é o “ aborto”.
Ao pretender realizar o referendo, entre duas eleições tão próximas, favorece a abstenção e limitam irremediavelmente um debate sereno e profundo que se exige numa questão tão sensível em que está em causa o próprio direito à vida.
Um direito, nunca é demais repeti-lo, nem referendavel devia ser.
Mas vivemos em democracia é necessário aceitar isso.
Cabe ao presidente da Republica agenda-lo.
Com isto o governo de José Sócrates, perde autoridade, faz com que este problema passe da esfera governativa, para a esfera Presidencial.
Deixando-lhe a satisfação de dever cumprido!

Donnerstag, Juni 30, 2005

COMUNIDADE PORTUGUESA EM ALVOROÇO

A comunidade Portuguesa na Alemanha, está em alvoroço.
Tudo isto porque, o estado da Baviera, decidiu acabar com os cursos de língua materna, (de borla) para os filhos de emigrantes, ideia essa adoptada pelos outros Estados e apoiada pelo Ministério da Educação.
O destino dessas verbas será canalizado, para o ensino de Alemão no pré-escolar. Muito bem!
Andam os consulados, conselho de estrangeiros, associações, missões católicas, eu sei lá quem mais… todos preocupados, aborrecidos, em alvoroço. Claro, o tacho vai acabar!
Querem apresentar uma sensibilização, perante o ministério da educação, a fim de o tentar demover desta decisão.
Onde o “axadresado” já fora convidado a fazer parte desse movimento, ou pelo menos a escrever um dos seus textos “sarcásticos”.
Onde ele peremptoriamente, respondera com um seco, NÃO.
Os seus filhos teem todo o direito de aprender a língua materna, mas ou os pais os ensinam, ou pagam. E não à custa dos outros.
Na boca dos políticos existe uma única frase: Die Deutsch sprache ist der schlussel zu intergration.
A língua alemã é a chave para a integração.
O tempo das vacas gordas já lá vai.
Aprovado!

Mittwoch, Juni 29, 2005

ANGELA MERKEL

o axadresado está contente.
Isto porque pela primeira vez na Alemanha , uma mulher será candidata a Chanceler, Ângela Merkel ( a Odete Santos de Portugal).
A mulher que chama os bois pelos nomes.
Para ficarem a saber quem é esta mulher, o axadresado passa a explicar:
Ângela Merkel, 50 anos, fez carreira cientifica na Alemanha leste RDA, onde iniciou o seu percurso politico, em 1989, como porta voz do Demokratischer Aufbruch (Advento Democrático), movimento de oposição ao regime comunista
Ângela Merkel assumiu as rédeas do partido há cinco anos no auge do escândalo dos donativos ilícitos para a CDU.
O axadresado vai fazer tudo para estar presente nessa eleição e ela pode contar com o seu voto.

Sonntag, Juni 26, 2005

REFUGIADOS

António Guterres já assumiu as funções de Alto Comissário das Nações Unidas para os refugiados.
É um cargo extremamente importante.
A questão dos refugiados é uma vergonha, mas também um desafio.
Uma vergonha, porque é a prova que algo de muito grave, de desumano e irracional se passa no mundo.
Um desafio porque exige sobretudo por parte dos países mais ricos, uma resposta séria sem subterfúgios políticos, nem transcendidos, capaz de devolver a dignidade humana aqueles milhões de homens, mulheres e crianças, obrigados a sair das suas terras, para tentar sobreviver.
É verdade que sem uma profunda revolução de natalidade, por um lado, do conceito politico e económico-sociais por outro, nunca se irão alterar significamente as condições que geram o “fenómeno” dos refugiados.
Infelizmente nada leva a prever, que essa revolução avance e muito menos quando. Quer dizer que é preciso encontrar soluções, imediatas e pontuais.
Mesmo sabendo que não passam de paliativos e que o problema global se mantêm. E não há volta a dar-lhe, ou a comunidade internacional mais rica assume as suas responsabilidades, ou o sofrimento dos refugiados continuará a ser uma triste realidade deste tempo.
Ou seja o espelho do egoísmo.
Resta esperar que António Guterres, encontre o caminho certo para a sua missão.
O facto de ser um humanista, sobretudo um católico convicto deixam abertas as melhores expectativas.
Que assim seja…………………

ALVARO CUNHAL

Não pode haver uma segunda revolução, VIVA A LIBERDADE.
Foram estas as palavras, que marcaram a firmeza de Álvaro Cunhal.
A sua força de vontade, dedicação ao seu país e a dedicação de tornar Mitra uma lenda, ficará para sempre na memoria de milhares de pessoas.
Sem lenço, lagrimou a nossa pátria que nasceu após o grito dos Capitães.
Onde as lágrimas das viúvas, contrastavam com a animação das mulheres que animavam a aglutinação com sentimento de carpideira.
O Homem é um ser complexo, que vive remediando o seu abismo na face da terra.
Sem saber quando será o seu ultimo dia nesta vida.
A morte é um fenómeno que vive ao lado dos seres.
Vai Álvaro, leva contigo este drama de teu povo que desagua no desespero da crise e na face recheada de pasma.
Para os que vão, da lei da morte se libertam.
A tua fama, é fruto dos teus feitos, cabe aos que ficam recordar-te.
O país ficou mais pobre.
Vai, vai ao caminho do Limbo.

CARCAVELOARRASTÃO

A história mostra, que nem só na fuga os criminosos andam á frente da polícia. O combata ao crime, raramente antecipa o passo seguinte.
Mesmo quando este, é tão previsível como o “arrastão”.
Ministros, comandantes, chefes, subchefes e os agentes (que esses arriscam a vida nas ruas) estão todos ilibados – viram.
Os ladroes criminosos também.
Os primeiros não preveniram.
Os segundos aproveitaram.
Um comerciante da praia, disse desconhecer a nacionalidade dos assaltantes do “arrastão” porque não os ouvira falar.
Sem margem de erro, eu digo-lhes: são portugueses.
Daquela idade, entre os 12 e os 20 anos não são turistas de passagem, e o tom de pele escuro, também não são holigans.
É gente nascida em Portugal, que vive em Portugal.
E não vale a pena fugir á questão, que ela não é como a caspa que se sacode. A minha indignação a par de esse acto é o facto de uma INCOMPETENTE JORNALISTA, que no calor dos acontecimentos, interrogou um agente da PSP, sobre a agressão policial a uma cidadã “inocente.” (vendo de barato que tenha sido assim).
Naquele momento era irrelevante, como informação.
Mas não é irrelevante, que temos jornalistas incompetentes.
São produtos do ensino obtuso.
Salivam povlovianamente, o que a sociologia barata lhes ensinou: os polícias são sempre maus.
O fechar de olhos do comerciante, e obtusidade da jornalista, (incompetente) são sintomas da cegueira nacional.

Dienstag, Juni 07, 2005

O DÉFICE

O problema do défice excessivo é sem dúvida grave e tem que ser resolvido a prazo relativamente curto.
É um dado adquirido que não merece discussão, o governo já decretou medidas possivelmente outras virão ainda e se se pode pôr em causa alguma delas a verdade é que é preciso actuar com firmeza e coragem.
Coloca-se no entanto, uma questão que não pode ser desprezada, em Portugal a pobreza envergonhada é bem visível, atinge níveis elevados e milhares de pessoas verão a sua vida tornar-se ainda mais desprezada, com os aumentos dos preços dos bens essenciais que aí vêem.
Muitas delas ficarão por certo no limiar da sobrevivência ou mesmo abaixo dele, o que é inaceitável.
Quer dizer que é imperioso que as situações mais aflitivas sejam devidamente identificadas e apoiadas de modo a que a dignidade humana possa sempre ser preservada e não se multipliquem em casos de miséria latente insustentável que envergonharia o país.
O aumento de receitas e o corte de despesas, indispensáveis para combater o défice não pode deixar de atingir transversalmente a sociedade, mas não é admissível que sejam cegos e agridam irremediavelmente pessoas e famílias já demasiadamente debilitadas.
E isso nenhum governo deve esquecer seja a que pretexto for.

Montag, Juni 06, 2005

SOBREIROLOGIA POLITICA

Chega a ser comovente a preocupação dos portugueses com o abate dos sobreiros, uma espécie florestal protegida legalmente em Portugal desde o tempo salazarista.
Desde as imagens mais estupefactas, do tipo “os sobreiros morrem de pé” até a sempre interessante dicotomia entre os maquiavélicos “interesses privados” os campos de golfe, neste caso o interesse nacional, a produção de cortiça, os amigos do chaparro disparam em todas as direcções sempre que o ruído de uma motosserra abafa o chilrear dos passarinhos.
São os ecos desse passado idílico e rural, que só é cor de rosa porque felizmente a maioria dos portugueses vive hoje em apartamentos com electricidade, gás e saneamento básico, que se ouvem sempre que se fala de abater sobreiros para utilizar os terrenos em actividades mais modernas, mais produtivas e criadoras de muito mais riqueza para o país.
Portugal continua a ser o maior produtor mundial de cortiça, só que o país pouco ou nada ganha com isso.
Quem ganha são os latifundiários, a cortiça só é rentável para o SR.Americo Amorim o REI da cortiça.
Os ecologistas terão as suas razões para defender os sobreiros contra os campos de golfe, mas uma curiosa “lei da rolha” impede que também estão a defender o empobrecimento do país e um conceito vagamente salazarista de Portugal, além de estarem ao lado dos patrões da industria e do grande latifundiário.

Enfim sobreirologias.

Montag, Mai 16, 2005

DIGNIDADE DE VIDA

Será que o direito á vida vale mais que o exercício desta com dignidade?
Para além do simples direito de existir, que não deve ser negado a ninguém, a melhoria da vida dos outros é um desafio ao nosso próprio crescimento, não só social, mas também intelectual, humano e até físico.
Posso dizer que a alegria de viver existe também nos que vivem em “condições degradantes” porque aí a solidariedade abre sorrisos sinceros e a esperança incute o sentido de vida, algo que não compreende quem não dá livremente e quem não recebe agradecidamente.
A dignidade de uma vida realmente não pode ser avaliada se não se lhe der uma oportunidade para ser iniciada e naturalmente terminada.

Montag, Mai 09, 2005

COMUNICAÇÃO SOCIAL

Esta semana comemorou-se o dia mundial para a comunicação social.
A compreensão entre os povos é a raiz da paz.
Quisessem e soubessem os homens entender-se, compreender e aceitar as suas diferenças, sem fazer delas armas de arremesso e o mundo seria outro, mais humano, mais solidário, mais próximo de se transformar num alfobro de concórdia e bem-estar.
Não se pode pedir á comunicação social que seja por si só a semente e o adubo desse mundo novo.
Deve porém exigir-se-lhe, que use o seu imenso poder, no desenvolvimento integral da pessoa humana e na promoção das relações de cada indivíduo com o outro e com a comunidade.
Infelizmente no contexto em que hoje se move grande parte da comunicação social, não é capaz de assumir tal responsabilidade.
São inúmeros e poderosos os interesses em que está enredada e é difícil libertar-se se quiser sobreviver. Mas a luta é mesmo essa.
Não se deixar sub-jogar pela ditadura-politica do politicamente correcto, sacudir a poeira das velhas e gastas ideologias.
Fazer da sua intervenção um pólo de esperança, na humanidade.
Estará então a cumprir o princípio ético e fundamental.
A pessoa e comunidade humanas são a finalidade e a medida do uso dos meios de comunicação social.

1 de MAIO

Assim quis o calendário!
Coincidiu este ano o dia do trabalhador com o dia da Mãe.
Tal capricho de calendário, não pode deixar de nos conduzir, á questão da relação entre as mães trabalhadoras e a família, que continua em Portugal a levantar graves problemas.
É verdade que alguma coisa se tem feito neste domínio, não houve aliás, depois do 25 de Abril, governo que não tenha manifestado intenção de proteger a família e a questão das mães trabalhadoras, sobretudo no que diz respeito, no período pós parto, tem conhecido uma evolução positiva.
Mas há ainda muito por fazer, a maioria das mães trabalhadoras continua a não dispor de um mínimo de tempo para a família, não consegue nem pode conseguir nas condições actuais, compatibilizar a vida profissional e a família, acabando por ser esta a mais prejudicada.
As maiores vitimas de todas estas situações, acabam por ser os filhos, que nos primeiros anos de vida, passam mais tempo nas creches e nas amas que com os pais. Isto numa altura de crucial importância, para o seu desenvolvimento, físico e psicológico.
O grande problema tem sido, é, a falta de capacidade e vontade politica de governantes e legisladores, para encontrar soluções viáveis, e concretas.
Se se quer defender a família, na sua estrutura e no seu crescimento, há que encontrar para as mães trabalhadoras, com imaginação e realismo, formulas e meios que tornem possível esse objectivo essencial.
Há exemplos por essa Europa fora, que podem servir de ponto de partida.
Não há nada para descobrir.
Mas é preciso crer, para poder.

25 de ABRIL 2

Afinal para que nos serve a liberdade, se não formos livres por dentro?
Cada um carrega a chave da sua liberdade.
Cada ser humano é escravo de si mesmo e deve encontrar a chave que o liberta do seu universo fechado para abraçar o mundo.
E isto é que é aprender a ser livre.
Porque quem não se sente livre tem medo e o medo é uma força destruidora e brutal. Como pode a sociedade portuguesa mudar este defeito que os tolhe? De varias formas: aceitando a diferença, dialogando, respeitando a opinião dos outros porque isso lhes pode ensinar a aceitar as nossas, cultivando a sinceridade e o dialogo.
Sem medo do que possam pensar ou dizer de nós.
Sem medo de sermos julgados.
A liberdade começa dentro de cada indivíduo e só faz sentido numa sociedade se a cultivarmos, acreditando nela.
Aprender a ser livre pode ser difícil.
Mas vivemos numa democracia estável, por isso temos a obrigação de a respeitar, usando-a da melhor forma.
E para mim, a liberdade só tem um limite, quando interfere com a liberdade do próximo.

25 de ABRIL

O objectivo fundamental do 25 de Abril, não foi exactamente, montar, no terreiro do paço, perante uma Lisboa rubra de entusiasmo, um tribunal “en rond”. O objectivo fundamental do 25 de Abril foi recomeçar a história de Portugal. O 25 de Abril não foi uma carreira de tiro.
O 25 de Abril foi o repovoamento da Forças Armadas.
Ou seja o repovoamento da nossa historia.
Acontece é que, para o 25 de Abril manter a clareza, da sua dinâmica, importa que a politica seja feita, por políticos, empenhados, responsáveis, com visão de futuro que ponham os interesses do Pais em primeiro lugar e não os seus como vem acontecendo.
Isto é, o tomar, da cor vigente, a cor.
Por calculo. Ou por instinto.
Por manobra. Ou por tique sociológico.
Para quem nasceu há menos de trinta anos, o 25 de Abril de 1974, é apenas um episódio, da história recente de Portugal.
A maior herança do 25 de Abril para mim, foi a liberdade.
Mas a liberdade também se aprende, demora tempo.
Mais de trinta anos depois, os portugueses continuam a sentir-se pouco livres. Há um constrangimento na mentalidade nacional, um medo instituído em muitas pessoas de não dizerem o que pensam, quase como se fosse genético. Os portugueses dizem mais vezes que talvez do que sim e receiam estupidamente usar a palavra não.
Dizem pelas costas o que não conseguem dizer na cara.
E na dúvida, não dizem nada.
Preferem a hipocrisia ao confronto e meias palavras á sinceridade.
A frontalidade também é um hábito, ou se treina desde muito novo, ou dificilmente se adquire. Mas também pode ser um traço de carácter que nasce connosco e sobrevive a qualquer tipo de opressão.
Mesmo assim, o acto consciente, ou inconsciente de se dizer o que se pensa, é ainda visto como um exotismo, uma peculiaridade, uma excentricidade.

Dienstag, April 26, 2005

PROIBIÇAO NÃO INSCRITA 2

INFELIZMENTE, NO ENTANTO, A (POUCA) SABEDORIA QUE POSSUO DIZ-ME QUE TALVEZ ESTEJA A SER INGENEO.
NADA QUE Dê MAIS PRAZER A UM POLITICO, QUE PROIBIR, O QUE QUER QUE SEJA, É UM DOS MAIS EXPRIMENTADOS TRUQUES DA CIENCIA POLITICA.
PARA RESOLVER UM PROBLEMA, QUE NÃO SE CONSEGUE RESOLVER, CONSISTE EM PROIBI-LO, NA ESPERANÇA DE QUE UMA VEZ INCLUIDO NO ROL DE CRIMES OU INFRAÇOES PASSIVAS DE PENA EM TRIBUNAL OU COIMA ADMINISTRATIVA, O PROBLEMA PASSE DA ESFERA DA POLITICA, PARA A ALÇADA DA POLICIA E , DESAPAREÇA SOZINHO. É UM METODO QUE TEM A VANTAGEM DE TRANQUILIZAR A CONSCIENCIA DOS POLITICOS, DEIXANDO-LHES A SATISFAÇAO DO DEVER CUMPRIDO, FAZENDO AQUILO QUE ELES MAIS GOSTAM DE FAZER, QUE É ESTRAGAR-NOS OS PEQUENOS PRAZERES DA VIDA, COM A VANTAGEM DE ALARGAR AS FONTES DE RENDIMENTO DOS COFRES DO ESTADO. COBRANDO MULTAS E COIMAS SEMPRE QUE APANHAM UM CIDADÃO COM UM SORRISO DE SATISFAÇÃO PECAMINOSA ESTAMPADO NO ROSTO.
QUEM REVELA TANTA INCOMPETÊNCIA, OU DESISTE, OU DESCANSA, DANDO O LUGAR A QUEM O CONSUMA DIGNAMENTE.

P.S. SERA QUE OS POLITICOS SERÃO TAMBEM ELES PROIBIDOS DE FUMAR NA ASSEMBLEIA?
OU TERÃO DE VIR PARA A RUA?

Montag, April 25, 2005

PROIBIÇAO NAO INSCRITA

O governo a principio, resolveu suspender a aplicação da lei aprovada pelo anterior Executivo, que proibia o consumo de tabaco em recintos fechados, restaurantes, tabernas, cafés incluídos, com o interessante argumento de que necessitava de “olhar para o diploma” e pedir a opinião “de outros parceiros”. Agora está prestes a aplica-la.
Sendo eu um cidadão, em pleno gozo de todos os seus direitos cívicos e políticos e devidamente habilitado com carteira profissional de fumador, deveria talvez esperar um telefonema ministerial, pedindo-me uma opinião informada sobre o referido decreto, um dos monumentos legislativos mais inúteis que Santana Lopes entendeu contribuir, para infelicidade dos Portugueses, no breve tempo em que o deixaram á solta.
Enquanto o telefone não toca, fumo cigarro após de cigarro, com a natural ansiedade de quem espera ser consultado pelas altas instâncias para poder transmitir a minha fundamentada opinião.
Um dos “parceiros “que o governo consultou, chama-se Conselho de Prevenção e Tabagismo, um organismo semi-clandestino que, em tendo a oportunidade, emite a inesperada opinião de que é necessário para prevenir o consumo de tabaco é proibir.
Respeitando, claro, esta sabia opinião, é inevitável colocar algumas duvidas pertinentes sobre a sua eficácia.
O discurso sobre os malefícios do tabaco, é velho, como o próprio tabaco.
Não impediu que o numero de consumidores aumentasse ao longo dos séculos. Talvez seja tempo, para tentar uma abordagem radicalmente diferente, aproveitando a natural rebeldia da juventude ás normas de comportamento que lhe são impostas.
E se em vez de ser proibido, o consumo de tabaco fosse obrigatório?
Os jovens fumavam menos.
Ainda dizem que vivemos num pais livre.

ELEIÇOES

Estamos a viver um tempo de grandes transformações.
As minhas décadas de existência, ensinaram-me que nem tudo que parece é. E em politica, então nem se fala.
Os políticos, salvo raríssimas excepções, na minha discutível e humilde opinião, já ninguém levam muito a sério, estão desacreditados e gastos fora de prazo. Basta recordar certos casos.
Mudou o ciclo político. Os portugueses desejaram ver-se livres da coligação centro de direita, deram uma oportunidade ao PS, agora irão observar o que ele fará. Ao novo inquilino de S. Bento foi dada a faca e o queijo, nas recentes eleições. Agora espero que saiba, interpretar a vontade popular da maioria que o elegeu, e que governe sem medo das nefastas influencias dos grandes lobis e tente aproximar todos os portugueses dos padrões médios, do nível de vida europeu.
Para já, uma certeza, não falará muito.
Mudaram as lideranças partidárias da direita.
No PSD, Marques Mendes é o senhor que se segue, no CDS, para minha surpresa, á semelhança do povo em geral, Ribeiro e Castro foi eleito Presidente. Ganda noia.
Mudou também, o governo da igreja católica.
Ou talvez não.
Veremos nos próximos meses, que semelhanças e diferenças, existem entre Joseph Ratzinger e Bento xvl.

ABORTO 2

As mulheres, praticantes do aborto, não são as únicas responsáveis.
Essa é uma realidade que ninguém quer ver.
Quantas enfermeiras, parteiras estão envolvidas nos processos mediáticos?
Poucas uma, duas? Sou pela ajuda total ás que engravidam e, pela responsabilização total dos violadores, quando os houver.
Devem ser criadas leis, que mediante um abono familiar substancial, seja capaz de contribuir para a saúde, sustento e educação da criança.
Que responsabilize, até ao limite máximo, o pai da criança, obrigando-o a aceitar as consequências da sua paternidade.
A vida é a natureza que a determina, começa na concepção, e termina com a morte. A hipocrisia e a demagogia, começam quando, se defende a cultura de morte contra a vida.
Contra a dignidade humana e os direitos inscritos na consciência universal…….
Assim deveria, ser como num estado de direito, como um pais a sério.

Montag, April 18, 2005

DIREITO Á VIDA

Hoje percebemos que o mundo contemporâneo, retrocedeu no tempo, voltou a fazer da vida, á semelhança de séculos passados, um joguete de interesses e de ideologias.
O estatuto indiscutível de primeiro dos direitos humanos, foi-lhe subtilmente retirado.
Passou a desenvolver-se uma verdadeira cultura de morte.
Hoje mata-se em nome da justiça da democracia da liberdade da economia etc. Mata-se mesmo em nome de alegados direitos humanos, ou não fosse de direitos humanos, que se fala para justificar o aborto e a eutanásia.
Existe ainda a ameaça recente, das manipulações genéticas sem freio nem ectica. Quer dizer a vida humana é um alvo de violação cada vez mais fácil, pelo próprio homem e em nome da humanidade, fácil e legal. O que ainda é mais grave. Quer dizer que a vida, é cada vez mais um instrumento, que se tenta usar sem escrúpulos nem princípios, na construção de uma sociedade. Onde os homens, pretendem-se substituir-se á Natureza, para gerir sem entraves nem baias, os seus interesses individuais e de grupo.
É contra este estado de coisas, que nós, nos devemos erguer, firmes e mesmo intransigentes, nas palavras e nos actos.
Só assim podemos verdadeiramente defender a vida.

Montag, April 11, 2005

TERRORISMO

O terrorismo é uma ameaça global e só pode ter uma resposta, também ela global. Uma união de esforços a nível mundial, independentemente de regimes, ideologias ou crenças religiosas.
A cimeira realizada em Madrid, foi um importante passo nesse sentido.
Tudo o que foi dito, foi dito,com um estranho sentimento misto frustração pelo irremediável e de esperança do que há-de ser possível a prazo, mais ou menos longo, numa luta que não pode ter tréguas.
Nessa cimeira, muita coisa foi dita, mas muita coisa ficou por dizer.
Apesar de tantas promessas, a verdade é que dessa cimeira só as palavras resistem. Actos? Nem um.
Espera-se por isso, que as palavras se transformem em actos, não pode haver hesitações, nem tentar encontrar justificações.
O terrorismo é uma aberração, um atentado contra o bem estar da sociedade, pondo em causa valores tão essenciais como a liberdade e direitos humanos, esse tipo de actos não podem ser tolerados nem justificados. Fundamental para o vencer é esvazia-lo de qualquer razão de existir.

APITO DOURADO

Se a sujeira que o Apito Dourado destapa se confirmar, fica provado o fechar de olhos que se vivia na arbitragem.
Um criminoso num bairro é preocupante, mas pior é um bairro que protege os criminosos. Há décadas que ouvimos: Árbitros trafulhas? Não, não acredito. Ora se não é de exigir que árbitros acusem colegas, porque para isso se pedem provas, também não se devia cobrir os que não mereciam.
Um processo com 14800 folhas, 368 testemunhas, 198 arguidos, é preocupante mas mais preocupante é correr o risco dos portadores do guião começarem a desaparecer pelo caminho “perdidos” nos labirintos das decisões contraditórias da nossa “famosa”justiça.
Impressiona e faz temer o pior ou seja que as coisas se arrastem até ás……… águas de bacalhau.
Enquanto as instituições Federação Portuguesa de Futebol, Liga, Conselho de Disciplina, Conselho de Arbitragem, Comissão Paritária etc.. se mantiverem, nestes moldes caducos, dados ao erro e as conjecturas conspirativas mais diversas, grassará numa penumbra apocalipta.
Mas seja qual for a evolução do processo, estamos perante um grave descalabro das consciências e uma seria ameaça ao futebol em Portugal.
Os suspeitos não prenunciados, raramente conquistam na avaliação das provas o galardão da inocência, porque o que fica é isso mesmo, a insuficiência da prova, ou até mesmo a simples dúvida, que na enciclopédia jurídica opera a favor do réu.
Mas 198 arguidos, espelham desde logo, uma rede ilicitudes, de proporções tentaculares cujo, agentes manobrariam a seu talente.
Beneficiando do tráfico de influencias, interesses em que as instituições dão sinais de se prostituir. È preciso resgatar o futebol da lepra que o corrói, tomando a arbitragem como instrumento.
À medida que a investigação foi avançando, diminuíram os “erros” suspeitos e principalmente foram desaparecendo os erros sempre a favor dos mesmos. Basta ver a classificação!
Quem revela tanta incapacidade, ou desiste ou descansa, dando o lugar a quem consuma a missão dignamente.

Que assim seja……………………..

Montag, April 04, 2005

NOVO CODIGO

Senhor Condutor quem não tiver dinheiro para pagar uma coima na “HORA” após cometer uma infracção, sujeita-se a ser-lhe apreendida a carta de condução e os documentos de veiculo, caso esteja registado em seu nome. Poderá depois paga-la nos correios e recuperar os documentos na esquadra ou no posto que fez a apreensão, dentro do prazo dos primeiros cinco dias, ou escolhe uma delegação da DGV para onde os seus documentos serão enviados findo aquele prazo.
Os agentes de autoridade (não) são por norma corruptos, mas que isto vem incentivar a essa pratica, lá isso vem.
Só não vê quem não quer ou for cego, porque cego não e aquele que não vê e aquele que não quer ver.
Quanto tempo perde um Policia ou um GNR a passar uma multa com estes procedimentos todos?
Demasiado, muito, e isto acontece porque ate parece que o governo não esta preocupado com a segurança dos cidadãos mas em arranjar formas “indirectas” de travar o défice publico.Quantas multas (mais) ficarão no galheiro?

OPTOMETRISTAS

Só vê mal quem quer,(nao e bem assim mas) pois todos tem a sua disposição um optometrista, para fazer um exame completo e resolver o problema visual.
Nos casos em que não e da competência do optometrista, o paciente deveria ser informado da urgência e necessidade de recorrer na um oftalmologista.
Enquanto não se fizer a legislação necessária para que os optometristas possam exercer no Sistema Nacional de Saúde, alguém agradece, claro, o privado e uma mina de ouro e, faz tudo para que a situação se mantenha inalterada.
Quando consultar um optometrista certifique-se se tem formação académica infelizmente anda por ai muita gente que se diz sê-lo.
Sabe-se lá se tem a quarta classe.

MEDICAMENTOS VENDA LIVRE

A venda de medicamentos não sujeitos a receita medica, anunciada pelo primeiro-ministro José Sócrates, não caiu nas graças da Associação Nacional de Farmácia nem na Ordem dos Farmacêuticos. Tudo leva a crer que nos supermercados terão um custo muito inferior. FALSA a questão quando se evoca o problema de saúde, uma vez que, nas farmácias, se compram estes medicamentos sem que estas se preocupem de fazer qualquer recomendação sobre o seu uso, sobre os sintomas,nada, nada.
Estou em crer que alguns (DITOS) farmacêuticos nem a quarta classe teem.
O problema da automedicaçao e uma realidade, sem consciência, uma vez que, acontece desde que o medicamento não seja sujeito a receita medica. Mas porque os farmacêuticos só agora e que estão preocupados? Vaiasse-lhes acabar o tacho?
As questões apenas pretendem disfarçar um único problema: A DIMINUIÇAO DOS LUCROS DAS FARMACIAS.
PARABENS SOCRATES.

Mittwoch, März 30, 2005

ABORTO

Surpreendeu-me pela negativa que num tão curto espaço de tempo, volte a realizar-se um referendo sobre o aborto.
Oponho-me inteiramente a liberalização do aborto.
Considero que a família, e uma prioridade nacional.
A família e o único modelo que mostrou ser capaz, de prevalecer como instituição natural, para a educação e criação dos filhos.
De dar continuidade a vida.
Considero que a liberalização do aborto, e uma violação directa, do direito a vida da criança não nascida, enquanto uma agressão a própria Mãe que o realiza. Tenho a consciência que cada caso e um caso.
Com o nosso sistema de saúde será que as mulheres teriam que ir para lista de espera? Talvez ! Serem chamadas para realizar o aborto passados, um, dois, três anos? Ou passariam a frente de quem esta tanto tempo a espera para ser operado?
Ou querem tornar as mulheres cada vez mais irresponsáveis? Pensem bem.
A vida e um combate.
Ninguém vence sem antes ter lutado. As vezes durante, muito e muito tempo. Vivemos cada vez mais o esfosso entre a nossa esfera dos sentidos e a esfera da acção. A nossa esfera dos sentidos e cada vez mais alargada, artificialmente através da prótese dos media e deste modo os sentidos vão-se desligando da esfera da acção.
Pela incapacidade real de darmos resposta a todos os estímulos que recebemos, correndo o risco, de perdermos não só, o sentido das coisas, mas também o sentido de nos próprios.
Se toda a gente pensar nisto, talvez desanimem menos vezes e cometam menos erros .
Juízo meninas.

Que assim seja………

SAUDE ORAL

A saúde oral e um luxo e qualquer coisa como supérflua.
E um erro deve-se a falta de politicas de prevenção e tratamento, a
exclusão que existe actualmente na saúde oral vem no âmbito da saúde em geral. E necessário procurar formulas de ajudar as pessoas a aceder a medicina dentaria. Através de comparticipação dos tratamentos.
Intervenção das seguradoras de uma forma, que possa não excluir a medicina dentária dos seguros, mas pelo contrário, torna-la obrigatória.
Incluir a medicina dentaria, na medicina do trabalho.
São precisos programas de prevenção eficazes nas escolas.
A medicina dentaria deve ser acessível toda a população.
O acesso a saúde oral e dispendioso e caro.
A saúde e um processo histórico e social resultante, de um bem estar físico, psico- social que devia encubar todos os seres humanos, sem restrições.
Mas, numa sociedade de desumanidade e desumanizante, como a nossa, onde se encaram os hospitais como negocio e as pessoas como números, será a saúde uma prioridade?
Somos o pais da EU com o pior índice de saúde oral.
No Brasil a realidade e bem diferente, os dentistas estão preocupados, pois, as crianças não aceitam mais por o aparelho nos dentes!
O Brasil vai a caminho de uma geração de dentes tortos!
Por causa, do efeito Ronaldinho, o da dentadura cavalar.
E a velha ideia falsa dos fans, porque pensam que parecer com o ídolo, da para ser como ele.
O problema e que fumar como Bogart não da estilo, da cancro!
Ter os dentes como Ronaldinho não da para ter toque de bola genial, da para ir ao futebol mas….. sozinho.
A namorada foi ao cinema mas….. com outro!!!!!!!!!

INSEGURANÇA 2

A criminalidade dispara, verificando-se uma onda crescente nas ruas.
Sofremos na pele, a constituição de leis demasiado brandas e politicas permissivas, incapazes de combater eficazmente, a droga, miséria e corrupção. Fazer com que a insegurança e o medo mudem de campo.
Que passem a ser os criminosos e os delinquentes, que trema ao sentir a força da ordem, desmantelar os bandos étnicos de delinquentes.
Lutar contra a emigração desenfreada, que abre as portas, ao terrorismo islâmico e as máfias estrangeiras.
A polícia, para subverter o pensamento dominante, não triunfarão mais, pelo exercício da força, nem serão mais notáveis, pela ostentação do poder.
Não se podem deixar vencer pelo medo, pela angustia, pelo desespero, pela falta de meios, de acessos, de politicas mais correctas etc.…..
Se acreditarem neles próprios, não lhes faltara, nem a força nem a consolação para lutar com esperança que o dia de amanha, assim será melhor.

Que assim seja……

Freitag, März 25, 2005

(IN)SEGURANÇA

Os Portugueses e os Europeus de um modo geral, veem-se nete momento confrontados com uma dramatica onda de criminalidade.
Um sem numero de violaçoes,assassinios e outros actos barbaros.
A insegurança esta presente em todo o lado, ruas, jardins, escolas, transportes publicos, hipermercados, bairros antigos, vilas e cidades.
A delinquencia tornou-se insuportavel.
De carencia hurbana, agressoes a policia,vandalismo,extorçao, trafico de droga, prostituiçao,assaltos de mao armada etc.....
Os sucessivos governos quer de esquerda quer de direita, nada ou pouco nada fizeram para inverter ou para por fim a insegurança e a criminalidade.
A segurança e a primeira das liberdades. Porque nao ha liberdade quando nao ha segurança.
Para fazer face a esta situaçao e preciso por em pratica uma politica de combate ao crime, baseada na tolerancia zero. Por fim a lei da rolha vigente.
Estao a ser tolerantes com os criminosos e radicais para com as vitimas. Que fazer?
Garantir atribuiçao de poder as forças da ordem,e segurança de todos os meios nesessarios para o cumprimento das suas missoes. Incentivando uma relaçao entre todas as forças policiais.
Criar as condiçoes que permitam um combate eficaz e determinado ao terrorismo e as mafias internacionais. Fazendo com que as penas mais pesadas sejam integralmente cumpridas.
Inverter os fluxos migratorios, expulsar os delinquentes estrangeiros.
Restabelecer controle nas fronteiras pondo de parte o acordo (caduco) de xenga.

Primeiro passo.

Mittwoch, März 23, 2005

A GUERRA

Ha acontecimentos que o tempo nunca apaga.
Foi um crime que manchou para sempre a Europa e o Mundo, chamaram-lhe Holocausto.
E nao pode ser esquecido para que nao se volte a repetir.
Infelizmente porem o Mundo, conhece hoje uma outra tragedia, brutal,estupida que tambem o envergonha, nao se passa em campos de concentrcao, nao existem camaras de gas, nem ha guardas, mas a fuga e impossivel, passa-se em paises inteiros feitos de morte latente, sobretudo em Africa. As vitimas sao MILHARES de CRIANÇAS e MULHERES , sofrem de fome, doença e falta de agua. Ha milhoes de pessoas deslocadas, pelas guerras, que matam os outros , milhoes , sem acesso aos cuidados de saude tao pouco a educacao.
Aqui a responsabilidade, nao e como no Holocausto, de um lupo dominado pelo odio e do regime que o construiu. Aqui a responsabilidade e colectiva.
E de uma sociedade que maioritariamente se recusa a olhar a sua volta.
Preocupados com os seus proprios interesses imediatos , que faz da indiferença o escudo protector, de cada consciencia.
E preciso de facto nao esquecer o horror , do Holocausto mas se ja nada se pode fazer, senao invocar as suas vitimas, muito se pode fazer ainda para salvar milhoes de vidas em risco, que hoje povoam o Mundo.
E cada um de nos tem de saber a sua cota de responsabilidade.

Que assim seja......

Dienstag, März 22, 2005

A SECA

Comom se ja nao bastasse, os problemas economico sociais com que o pais se depara,agora a seca que assola 60 por cento do nosso pais.
A agua comeca a escacear, de uma forma ,que a todos nos nos preocupa, e a provocar dificuldade no abastecimento das popolacoes.
E preciso enfrentarmos rapidamente o problema.
Quase sempre sucede quando e a natureza a diar a sua lei.
Nao basta pedir apoio mais ou menos pontuais ao estado ou a UE, como se sobre eles recaisse a obrigacao de tudo resolver.
E essencial assumir uma responsabilidade colectiva, a cada cidadao que saiba por de parte os seus interesses imediatos, desde ja antes que seja tarde, a poupar no consumo da agua.
Mesmo que o seu abastecimento normal, nao esteja em risco, pode com esta atitude estar a garantir noutros locais que a situacao nao se agrave, ou quem sabe tornar-se insustentavel.
A ciencia social, e um requerimento essencial a cidadania, nao nasce com a pessoa, mas constroi-se com a vontade de ser solidario.
Com este espirito, sera certamente possivel resolver, nao so este, mas muito dos outros problemas que afectam o nosso pais.

QUE ASSIM SEJA.....