Dienstag, Juli 07, 2009

NOVO CICLO

É altura de o parlamento inverter um ciclo de degradação, com
grupos parlamentares cada vez com menor qualidade, que em
vez de representarem o povo, como devia ser, parecem só
representar-se a si próprios. Os partidos escolhem nos próximos
dias os que vão fazer parte das suas listas de deputados.
Normalmente, esta é uma discussão que gira em torno de
interesses pessoais e aparelhísticos que pouco ou nada
interessam a não ser aos próprios.
Espera-se, porém, que desta vez, até por causa dos momentos,
não só de crise económica, mas também social e moral, que
vivemos, os partidos tenham outra lógica na escolha dos seus
deputados.No momento em que um pequeno grupo quer,
por força dalei, mudar toda a estrutura da sociedade
em que vivemos, são precisos deputados que já têm
voz junto da sociedade civil e que estejam no parlamento
para defender a liberdadede uma sociedade que não
quer que o Estado determine toda a sua vida:
desde a educação dos filhos, aos comportamentos
morais, a um conceito de família em que, apesar
das modas, muito poucos se revêem.
Esperamos que os líderes a quem cabe a decisão final,
tenham isto em atenção.

Freitag, Juni 05, 2009

ELEIÇOES EUROPEIAS

Portugal e a Europa encontram-se numa encruzilhada
decisiva que exige, mais do que nunca, a participação
responsável de todos nós e o empenhamento generoso
e dedicado de todos os cidadãos que acreditamos na
força de um projecto Europeu., no qual a justiça e a
solidariedade andam necessariamente, a par com o
desenvolvimento sustentável. As eleições Europeias
são também o primeiro momento eleitoral de um ano
de importância determinante para o nosso futuro,
quer como País, quer enquanto membro da União
Europeia.Por isso só um povo forte e unido, em
torno de propostas de políticas simples, claras,
directas e objectivas, de candidatos sérios, corajosos,
com espírito de missão, permitirá enfrentar com êxito,
a demagogia, o primarismo, e o populismo, oportunista
que vem caracterizando as campanhas dos candidatos
dos partidos de direita, e dos candidatos dos partidos
de esquerda “caviar” que vão da “extrema-esquerda”
á “extrema-direita”.
Só um povo forte e unido poderá fazer vingar o projecto
da Europa Social, que é o mais adequado á salvaguarda
do interesse das populações da União
e do futuro de Portugal.

Donnerstag, Mai 21, 2009

CORRUPÇÃO II

A corrupção é das doenças que mais ameaça Portugal.
Há corrupção em certas estatísticas, nos discursos em geral, nas promessas, nas propagandas, principalmente eleitorais, quando nestas se fazem promessas vazias, lastreadas em reserva mental e se sabe de antemão da mentira anunciada.
Na família o exemplo edificante tem sido o de que os meios justificam os fins, é melhor ter do que ser, ao honesto por princípio, há forte concorrente o honesto que se preocupa com os ganhos.
Na economia a corrupção, entre outras, é por conta da imunidade ou impunidade senegatoria. No direito deturpa-se teorias para agasalhar interesses inconfessáveis, basta ver o processo de falência da falência, do processo de execução, sempre menos favorável ao pobre que ao rico e tudo com ares de justiça e boa técnica jurídica.
O processo Casa Pia é disso exemplo, quando o Estado assume a responsabilidade ao indemnizar “à custa do ZÈ Povinho” as vitimas, é porque o próprio Estado não está interessado em que as investigações prossigam e portanto esse mesmo Estado propicia que os suspeitos prenunciados e alguns “talvez” não enunciados passem pela impunidade, o que fica para a opinião pública é que o Estado também ele será suspeito, ou quem terá tomado esta decisão. A verdade é esta se os arguidos e os suspeitos antes dormiam descansados, agora então…
Havendo ainda a corrupção argumentativa, por exemplo sobre a globalização, globaliza-se os interesses do primeiro Mundo em detrimento da economia e do povo do resto do mundo.
Corrompe-se até a fé, grandes milagres, só com grandes dízimos.
Há corrupção, quando grandes empresários usam o Direito e a Justiça para fugirem aos seus deveres sociais e às condenações judiciais, poucos pagam os seus débitos judiciais sem tripudiar sobre a dignidade de justiça.
O doente Portugal precisa urgentemente de um programa de tratamento asséptico, do tipo tolerância zero contra a infecciosa corrupção não importando de que tamanho ou de que potencial maligno fosse. Ou Portugal acaba com a corrupção ou a corrupção acaba com Portugal.

Sonntag, Mai 17, 2009

CORRUPÇÃO

A corrupção é a doença que mais ameaça Portugal
e a Europa, mais que a própria Sida e o cancro.
A corrupção transforma algo que é em algo que
não é, transforma algo com substancia em algo sem
substancia, ou seja, mudança que nega a razão de
ser de algo. É a destruição, a dissolução, por oposição
à força produtora e à criação. O que corrompe destrói,
provoca o não ser do ser corrompido, assim a
corrupção, é o maior mal social porque
destrói, anula a própria sociedade, daí sempre ter sido
essencialmente um crime em toda e qualquer civilização.
Corrupção não é apenas a infracção ao dever funcional,
praticado pelo agente público político ou administrativo,
não é só o suborno a taxa de urgência, a corrupção
exteriorizada em acto, costuma proceder de corrupção
bem mais ampla e na maior parte das vezes, interna que
antecede o acto à prática, antes de ferir o património
público ou particular, a corrupção degrada os valores
íntimos de cada um, relativiza os costumes e a cultura
da virtude, anulando os pilares e os princípios que
mantêm a sociedade elevada e digna do seu próprio
orgulho. Mas a degradação moral começa, por pequenas
concessões, pequenas inversões axiológicas no nosso
dia a dia, e prossegue corroendo o homem e a sociedade.
É precisamente a tolerância de pequenos vícios, já na
vida privada, que prepara a aceitação das grandes
corrupções na vida pública e na vida política. Quando
os interesses privados passam a sobrepor os públicos,
quer dizer que se perdeu o espírito cívico e ético.
A corrupção material é o recebimento de qualquer
vantagem para a prática ou omissão do acto de ofício.
A corrupção moral é a que precede à material,
porque ao receber a vantagem já ocorreu no
corrompido a deterioração de qualquer princípio
de moralidade pessoal ou funcional. Tanto uma
como outra assumem formas activas e passivas,
porque também quem oferece a vantagem indevida
já não apresenta nenhum princípio moral.
A corrupção moral abrange também a corrupção de
costumes, a falta de carácter particular ou nacional,
o desleixo administrativo ou governamental, a falta
de solidariedade a indiferença pela sorte alheia ou
pelos interesses públicos, a tolerância condescendente
superiores ás falhas dos subalternos, filhos e
tutelados. Há corrupção na política, na polícia, na
justiça, na administração pública, na educação,
nas diversões públicas, (futebol etc.) na família, na
economia, no direito, nos medicamentos, nos
discursos/argumentos pseudocientifcos, nas
igrejas etc…….
Na política fala-se na compra de apoio e do voto
e do poder dos lobbies nas votações da legislação.
Na polícia a principal corrupção é a perda da
própria razão.Na justiça, essa já demonstrou
casos pontuais, mas gravíssimos de corrupção
explícita que ofendem a razão de ser.
A corrupção dos melhores é a pior corrupção.
Na administração pública, essa já é crónica, a
prostituição dos que ganham para defender o
interesse público, por outro lado o nepotismo
é descaradamente utilizado e jamais justificado.
Na educação, já é cultural a deturpação da
aprovação garantida em troca da simpática
receptividade da “malta”, o mérito intelectual
cedeu lugar a tudo inclusive ao
politicamente-correcto.Há corrupção nas
diversões, quando se baixa o nível cultural
para se alcançar maiores audiências.
Exemplo disso é o Jornal Nacional de sexta-feira
da TVI,um jornal prostituído, apresentado
por uma dificiente mental, e um comentador
desfasado, plagiador de ideias e esquizofrénico.

Mittwoch, Mai 13, 2009

Os Desafios da União

Em tempo de eleições Europeias os candidatos, não tem falado sobre aquilo que interessa aos Europeus, ou seja aquilo que são os desafios da Europa.

O melhor indicador de sucesso da economia da União é reflectido pela qualidade de vida, das pessoas que nela nascem, vivem e trabalham.
Por isso se pensarmos no enquadramento social do quotidiano, ciclo de vida dos indivíduos e das famílias, encontramos as áreas de maior importância e que na nossa avaliação da qualidade de vida, facilmente entendemos que as politicas que são prioritárias para os desafios da União são:
Saúde, Educação, Justiça, Segurança e Defesa, Emprego, Desemprego, Segurança Social, Combate ao Terrorismo, Alargamento Europeu, a Entrada de Novos Países, Alterações Climáticas, Energias Renováveis, Comercio Externo e Economia. Hoje mais do que nunca, num mundo globalizado em constante mutação, a Europa deve fazer face a novos desafios. A mundialização da economia, a evolução demográfica, o aprovisionamento energético, ou ainda as novas ameaças, que pesam sobre a segurança, são alguns dos desafios com que a Europa do século XXI se confronta. Os Estados-Membros, já não são capazes de enfrentar sozinhos todos estes novos desafios, que não conhecem fronteiras. Por conseguinte, um esforço colectivo à escala europeia, permitirá fazer-lhes face e responder às preocupações dos cidadãos. Todavia, para enfrentar esses desafios, a Europa tem de modernizar-se. Tem de dispor de utensílios eficazes e coerentes, adaptados não só ao funcionamento de uma União Europeia, recentemente alargada para 27, mas também à rápida evolução do mundo actual. As regras de vida, em comum consagradas nos tratados têm de ser renovadas. As orientações usadas na construção de soluções para os problemas identificados, tem por base essencialmente, princípios de gestão numa lógica em que convivem em simultâneo os conceitos de cultura, recursos, objectivos, processos, eficiência. O primeiro e grande objectivo da comissão tem de ser, fazer com que a Polónia, Republica Checa e Irlanda ratifiquem o tratado de Lisboa, o quanto antes e por conseguinte pô-lo em marcha. O objectivo tem de ser lutar por uma Europa mais unida, mais justa, mais livre e mais independente e cada vez menos americano- independente, baseada num conjunto de politicas, simples, claras, directas, e objectivas. Um conjunto de politicas irreverentes e corajosas que as anteriores comissões não tiveram a arte, o engenho e a coragem de as por em pratica, como o Reconhecimento das uniões de facto, a Legalização de todos os emigrantes trabalhadores em situação ilegal, acabando com isso com o trabalho clandestino e contribuindo para a reforma da segurança social de todos os estados membros, assim como a legalização da prostituição, que será também interesse de saúde publica. O Desenvolvimento económico, a luta contra o terrorismo e defesa dos valores europeus são as prioridades.

Donnerstag, April 16, 2009

O PARADIGMA

O relativismo está mesmo a dar cabo da Europa, da política
aos valores. O "status quo" é o que mais interessa aos líderes
europeus, mas não aos seus cidadãos.Não é normal o
acolhimento que foi dado a Barack Obama na sua viagem
à Europa. A multidão que, em Praga, ouviu o discurso do
Presidente norte-americano, ou as salas repletas de jornalistas
transformados em fãs, em Londres e Estrasburgo, levam-nos a
perguntar: o porquê de tanto entusiasmo à volta de um político
que é presidente de outro país que nem sempre tem interesses
coincidentes com os nossos?
É estranho que tal fenómeno pareça
normal a toda a gente. É o primeiro sinal da apatia e falta de
esperança com que há muitos anos se vive neste velho continente,
e nos EUA, onde a eleição de Barack Obama é a imagem de um povo
desesperado á espera de algo.Não é por acaso que velhos líderes
como Mário Soares se indignam com o facto de a Europa, da
esquerda à direita, não discutir sequer o facto de reeleger para
Presidente da Comissão o ex-liberal Durão Barroso.

Mittwoch, April 08, 2009

CAVACO SILVA

Na actual conjuntura politica ninguém espera que
o Presidente da Republica seja apenas uma figura
decorativa do regime, que se limita a dar conselhos
de bom senso, com a desculpa de que não tem poderes
para mais. Para que nos serve um Presidente da
Republica num regime semi-presidencialista como o nosso?
A pergunta faz cada vez mais sentido, à medida que os
acontecimentos nos vão tornando descrentes das
instituições em que é suposto confiarem como garantes
da saúde do regime democrático.
Ao mais alto magistrado da nação exige-se que exerça as
suas funções com zelo e imaginação, para saber interpretar
os seus poderes de modo a que eles sejam úteis, como de
resto, fizeram os vários presidentes do regime democrático.
E não andar a fazer perseguições inúteis e desajustadas
como aquelas que tem feito ao governo.
Numa altura em que falha o entendimento institucional
entre partidos, em que a crise económica ameaça deixar o
país num estado lastimável e quando os principais
responsáveis da nossa justiça dão um triste espectáculo
ao país, deixando em todos a sensação de que a
independência da justiça é uma farsa, todos lamentam o
silêncio e a inoperância presidencial.
Mas, que esperar de Cavaco Silva?
Durante o legado de dez anos de Cavaco Silva, o chamado
“pai do betão” Portugal andou, sistematicamente,
para trás, o que provocou marcas no tecido social português.
Marcou a sua posição e ponto final.
Durante dez anos de legado entre 1885 e 1995, foram
anos bastante facilitados pela injecção de capital
jorrando pelas fronteiras adentro, o que fez com que
Cavaco Silva vivesse em estado de sítio. Cavaco Silva
foi mentor dum modelo económico agressivo de monetarismo
liberal com cariz demente.
Numa década conseguiu destruir o elo de confiança que ligava
o povo aos seus governantes, impondo políticas de
laboratório, tornando os portugueses em cobaias, lançando
cientistas sociais do calibre de Manuela Ferreira Leite,
a única Ministra da Educação a conseguir juntar dez mil
estudantes na Avenida 5 de Outubro a gritarem “PUTA” em
frente ao seu ministério.
Ele que fora o mentor do pagamento por conta, que é um
roubo institucional sobre rendimentos especulativos que
poderiam ou não, provir no futuro. A gestão partidária
de Cavaco Silva fora desastrosa, pois conseguiu quebrar
quase por completo a credibilidade do seu partido.

Alguém deve, urgentemente, explicar ao sr. Cavaco que
nem só de Estatuto dos Açores vive o país.

Sonntag, März 29, 2009

IDADE DE VOTO

…em país do Mundo algum, a Democracia tem como propósito,
igualar a opinião dos adultos com a opinião dos
adolescentes, como o Mundo tem vindo a assistir.
Porque afinal, colocar na mesma urna o voto de
um adolescente de 18,19,20 anos e o voto de um
adulto de 25, 30, ou 40 anos, não é democraticamente
correcto, não é Democracia, é insensatez e desrespeito
à vivência e à experiência humana. Devamos atender,
que a Democracia visa minimizar as diferenças sociais
e não as diferenças de idade. Porque diferenças de
idade são imposições da Natureza e, consequentemente,
devem e precisam ser respeitadas. Mas na adolescência,
essa insensatez não é compreendida, não é entendida,
a cidadania “precoce” (uma invenção perigosa),
infelizmente, facilita a eleição de maus políticos
e dos manipuladores da adolescência e juventude.
E assim percebemos a popularidade de um “aberrante”
partido político como é o Bloco de Esquerda e seu líder
trotskista Francisco Loucã, que não se cansa de
apregoar que é um partido diferente dos outros,
mas à medida que a geração da rebeldia sem ideias
e dos i-pood vai alargando o apoio político ao partido
a vaidade dos líderes do BE insufla como um balão
de ar quente!
Um partido sem projecção de futuro, que incentiva a
juventude á irresponsabilidade social, á
irresponsabilidade política, com despenalizações
ao consumo de drogas, despenalizações criminais, etc.…
É na verdade um partido de irreverência estéril.
Portanto seria mais prudente fazer o contrário
ou seja, elevar a idade mínima de voto para 21
anos, de modo a atribuir mais respeito à experiência
humana e maior responsabilidade para com o destino
do seu país.

Donnerstag, Februar 26, 2009

LEGALIZAÇÃO DA PROSTITUIÇÃO

Cada vez mais se fala sobre a legalização da prostituição,
é um tema a que os partidos políticos têm fugido, talvez
por falta de coragem politica, ou agarrados aos dogmas
do conservadorismo impirico, ou por questões religiosas.
A legalização da profissão será gerador de receitas e
emprego, e dará dignidade aos profissionais, que vivem á
margem da sociedade, e será sem duvida o reconhecimento
de um direito.
Legalizar este fenómeno da prostituição vai melhorar
a qualidade de vida destas mulheres e homens garantindo
a sua cobertura pela Segurança Social, um patamar de
dignidade mais alto e retira alguma da degradação e
decorrente sofrimento que decorre da sua actividade.
Na verdade, e em conclusão, ainda que legalizar a
prostituiçã feita dentro de estritos limites -
possa vir a contribuir para a qualidade de vida e
para a redução do sofrimento em que vivem as mulheres
e homens que trabalham nessa “indústria”, quer pela
simples saída do mundo da marginalidade e pelo
lançamento de redes sociais e sanitárias impossíveis
de lançar quando operam na plena ilegalidade.
Sempre haverá essa actividade e mantê-la à margem da
lei só serve para alimentar as máfias da emigração ilegal
que abundam pela Europa, a disseminação de doenças e
financiar outras actividades criminosas com os lucros
desta actividade ilegal. Deve ser legalizada, por muito
que a sua prática continue a ser considerada imoral e
reprovável, pelo conservadorismo, mas necessária numa
sociedade neo-católica sexualmente repressiva como a nossa.
Com a Legalização afasta-se a prostituição das ruas,
elimina-se a parasitagem, e quebra o laço entre droga
e prostituição. Por isso dignificar as mulheres que a
praticam e criar mecanismos que tragam essas mulheres
à superfície e lhes permitam reingressar no mundo do
trabalho e na sociedade.
A sociedade precisa de legalizar a prostituição, porque,
trará um grande benefício aos profissionais do sexo,
no tocante às mais diversas situações: a começar pela
saúde desses profissionais.

Não se trata aqui de fazer apologia à prostituição,
mas sim legalizar algo que está claramente á nossa vista.
Querer encobrir essa realidade, isso sim é fechar os olhos
para um problema social, que não só as grandes cidades
possuem, a legalização será um grande contributo para a
reforma da Segurança Social e para Finanças e será gerador
de milhares de empregos.