Samstag, Juli 09, 2005

LONDRES

É impossível falar de inocentes e culpados, após acontecimentos tão negros como os ocorridos em Londres.
Vem-nos à memória os fatídicos 11 de Setembro e 11 de Março.
Isto porque existe a ocupação do Afeganistão e do Iraque, por muito que não desejemos falar nisso.
O mais triste de tudo isto é, que ontem, como antes só morreram inocentes.
A classe media que vai para o trabalho nos transportes públicos.
É essa que paga pelos excessos de Busch, Blair, Aznar e também Durão Barroso. É essa que também chora os seus mortos, caiam eles no metro em Madrid, Londres ou nas areias do Iraque.
Será que Lisboa está segura?
Espero que sim.

Dienstag, Juli 05, 2005

AFRICA

O Vaticano anunciou que pretende convocar uma segunda assembleia especial par Africa.
É uma decisão importante, que reflecte a preocupação existente sobre os problemas humanos, económico sociais, que continuam a fazer do continente Africano, um alfobro de conflitos, étnicos e de interesses internacionais, (que o diga o sr.Busch) inconciliáveis, de fome, de gravíssimas realidades e carências no campo da saúde.
Tudo que possa servir para alargar, reforçar esse papel dando-lhe maior consistência e alargar essa consistência no terreno, é um passo de enorme alcance, é mais uma porta que se abre na esperança.
Africa não pode continuar a viver à margem do nosso tempo.
Africa precisa também de aprender a guiar-se pelos valores da paz, do progresso e da dignidade. E não esperar sempre pela ajuda internacional ONU, AMI, ou seja pela solidariedade dos outros.
É preciso um trabalho de fundo, com a comunidade internacional, Vaticano que não só tem o dever, mas a obrigação uma vez que espalha a palavra solidariedade e ajuda ao próximo, aos seus fieis é-lhe exigido dar o exemplo assim como o SR:BUSCH:
Que assim seja……..

REFERENDO AO ABORTO

O governo de José Sócrates e o partido socialista resolveram agendar o referendo “aborto” entre as eleições autárquicas de Outubro, e as presidenciais de Janeiro.
Com esta jogada atinge dois objectivos, primeiro, afastar as citações da opinião pública, das decisões prioritárias que preocupam o país, segundo, dá um trunfo pesado aos partidos de esquerda e aos seus militantes, sobretudo aqueles, que se mostram pouco convencidos com a sua acção, governo e PS. Mas não se demitiram de utilizar como instrumento, para levar por diante este estratagema um assunto tão delicado, tão sensível, tão ligado ás consciências e convicções pessoais como é o “ aborto”.
Ao pretender realizar o referendo, entre duas eleições tão próximas, favorece a abstenção e limitam irremediavelmente um debate sereno e profundo que se exige numa questão tão sensível em que está em causa o próprio direito à vida.
Um direito, nunca é demais repeti-lo, nem referendavel devia ser.
Mas vivemos em democracia é necessário aceitar isso.
Cabe ao presidente da Republica agenda-lo.
Com isto o governo de José Sócrates, perde autoridade, faz com que este problema passe da esfera governativa, para a esfera Presidencial.
Deixando-lhe a satisfação de dever cumprido!