Montag, November 10, 2008

E AGORA OBAMA?

E agora Obama?
É este o sentimento de milhões de americanos
e não-americanos.Os EUA quiseram a diferença,
ganharam um presidente, perdem um líder.
Politicamente os EUA ficam mais fracos.
Barak Obama, vai ter uma série de problemas urgentes
para resolver, será Obama capaz para o cargo de
Presidente? Será que Obama vai acabar o mandato?
Terrorismo, será Obama capaz de resolver os problemas
como: o combate ao terrorismo, a guerra no Iraque,
a questão do Afeganistão?
A ameaça nuclear, sob o regime dos ayatollahs que
continuam a enriquecer urânio a um ritmo acelerado,
Obama deverá confrontar-se com uma decisão muito seria:
ou aceita o irão com armas nucleares, ou opta pela
acção militar.
Energia e ambiente, os Estados Unidos são o maior
poluidor mundial, consomem mais de 20 milhões de
barris de petróleo por dia. Doze milhões dos quais
são importados. Isto significa que num ano Washington
gasta 475 mil milhões de dólares do seu orçamento
só em combustível, muito do qual é comprado a países
que a Administração Americana classifica de suspeita.
Multilateralismo, a 12 de Setembro todo se dizia
americano, uma unanimidade que os atentados de 11
de Setembro criaram, mas, a que fotografias de
militares Americanos a humilhar prisioneiros em
Abu Ghraib e relatos de tortura em Guantamo, e a
guerra do Iraque puseram fim, depois do
unilateralismo de Bush, Obama tem como tarefa
recuperar a imagem e credibilidade dos EUA.
Economia, quando Bush tomou posse em Janeiro
de 2001, a economia Americana estava a
crescer, 3% ao ano e a divida nacional era de
6 biliões de dólares, hoje, ascende a 10 biliões,
e a economia esta ameaçada de recessão pela grave
crise que esta a afectar o sistema financeiro
mundial e já obrigou a Administração de Bush a
criar um plano de 700 milhões de dólares para
salvar os bancos da falência.
Segurança social, os EUA são o único país rico
e desenvolvido que não tem saúde gratuita e
universal para todos os seus cidadãos, 47 milhões
de Americanos não tem seguro de saúde o que
representa 16% da população. São estes os problemas
mais emergentes que os Americanos e nós desejamos
ver solucionados.

E agora Obama?

Mittwoch, Oktober 29, 2008

CRISE FINANCEIRA

Com as garantias dadas pelos Estados ao sistema
bancário, evitou-se um colapso mundial desse sistema,
que seria trágico. Mas a crise financeira continua,
atingindo todos os continentes ao mesmo tempo.
O crédito não secou completamente, mas tornou-se
difícil e caro. E,como seria inevitável, as perdas
financeiras brutais que já se registaram – e outras
ainda se irão registar – têm reflexos negativos em
muitas empresas fora do sector financeiro.
Tudo isto torna impossível que Portugal escape a
uma recessão em 2009. Somos uma pequena economia aberta
ao exterior e, por isso, não estamos ao abrigo da travagem
económica em curso.É certo que os nossos bancos não
compraram os tais produtos “tóxicos”, isto é, os novos e
sofisticados produtos financeiros que, afinal, se revelaram
nada valerem.Mas temos um problema: Portugal é um país
altamente endividado. Toda a gente deve dinheiro: o Estado,
as empresas, as famílias e os bancos, que têm de arranjar
dinheiro lá fora para emprestar no país.
Por isso, não vale a pena ter ilusões.
A crise do crédito vai afectar-nos seriamente.
Dá que pensar!

Mittwoch, März 19, 2008

"O PARADOXO"

O que se pede a um líder da Oposição é
que esteja pronto a governar em qualquer momento.
O PSD de Luís Filipe Menezes não pára de nos surpreender.
Desta vez, Menezes fez o favor de nos informar dizendo
que ainda não está preparado para governar o país.
Diz que vai estar, um dia destes, mas, aparentemente,
não sabe quando.(talvez nunca!)
Segundo o líder do PSD, Portugal vive,
mergulhado numa espécie de vazio -
um paradoxo, diz ele – que Menezes
promete preencher um dia destes.
Se foi a agência de comunicação por
si contratada que o aconselhou a ir por aqui,
Luís Filipe Menezes deve estar preocupado
porque dizer pior era difícil.Se há coisa que se
pede a um líder da Oposição é que esteja pronto
a governar em qualquer momento.Se o Governo
cair, é para ele que o Presidente da República olhará
em busca de alternativas.Imagine-se o que seria num
cenário destes – nunca de afastar – Menezes virar-se
para Cavaco e dizer-lhe: “ainda não estou preparado”.
O paradoxo é esse: quem não está preparado para ser
candidato a Primeiro-ministro nunca deveria
ter aceite liderar o PSD.
Seria um acto de coragem.