Donnerstag, Juni 30, 2005

COMUNIDADE PORTUGUESA EM ALVOROÇO

A comunidade Portuguesa na Alemanha, está em alvoroço.
Tudo isto porque, o estado da Baviera, decidiu acabar com os cursos de língua materna, (de borla) para os filhos de emigrantes, ideia essa adoptada pelos outros Estados e apoiada pelo Ministério da Educação.
O destino dessas verbas será canalizado, para o ensino de Alemão no pré-escolar. Muito bem!
Andam os consulados, conselho de estrangeiros, associações, missões católicas, eu sei lá quem mais… todos preocupados, aborrecidos, em alvoroço. Claro, o tacho vai acabar!
Querem apresentar uma sensibilização, perante o ministério da educação, a fim de o tentar demover desta decisão.
Onde o “axadresado” já fora convidado a fazer parte desse movimento, ou pelo menos a escrever um dos seus textos “sarcásticos”.
Onde ele peremptoriamente, respondera com um seco, NÃO.
Os seus filhos teem todo o direito de aprender a língua materna, mas ou os pais os ensinam, ou pagam. E não à custa dos outros.
Na boca dos políticos existe uma única frase: Die Deutsch sprache ist der schlussel zu intergration.
A língua alemã é a chave para a integração.
O tempo das vacas gordas já lá vai.
Aprovado!

Mittwoch, Juni 29, 2005

ANGELA MERKEL

o axadresado está contente.
Isto porque pela primeira vez na Alemanha , uma mulher será candidata a Chanceler, Ângela Merkel ( a Odete Santos de Portugal).
A mulher que chama os bois pelos nomes.
Para ficarem a saber quem é esta mulher, o axadresado passa a explicar:
Ângela Merkel, 50 anos, fez carreira cientifica na Alemanha leste RDA, onde iniciou o seu percurso politico, em 1989, como porta voz do Demokratischer Aufbruch (Advento Democrático), movimento de oposição ao regime comunista
Ângela Merkel assumiu as rédeas do partido há cinco anos no auge do escândalo dos donativos ilícitos para a CDU.
O axadresado vai fazer tudo para estar presente nessa eleição e ela pode contar com o seu voto.

Sonntag, Juni 26, 2005

REFUGIADOS

António Guterres já assumiu as funções de Alto Comissário das Nações Unidas para os refugiados.
É um cargo extremamente importante.
A questão dos refugiados é uma vergonha, mas também um desafio.
Uma vergonha, porque é a prova que algo de muito grave, de desumano e irracional se passa no mundo.
Um desafio porque exige sobretudo por parte dos países mais ricos, uma resposta séria sem subterfúgios políticos, nem transcendidos, capaz de devolver a dignidade humana aqueles milhões de homens, mulheres e crianças, obrigados a sair das suas terras, para tentar sobreviver.
É verdade que sem uma profunda revolução de natalidade, por um lado, do conceito politico e económico-sociais por outro, nunca se irão alterar significamente as condições que geram o “fenómeno” dos refugiados.
Infelizmente nada leva a prever, que essa revolução avance e muito menos quando. Quer dizer que é preciso encontrar soluções, imediatas e pontuais.
Mesmo sabendo que não passam de paliativos e que o problema global se mantêm. E não há volta a dar-lhe, ou a comunidade internacional mais rica assume as suas responsabilidades, ou o sofrimento dos refugiados continuará a ser uma triste realidade deste tempo.
Ou seja o espelho do egoísmo.
Resta esperar que António Guterres, encontre o caminho certo para a sua missão.
O facto de ser um humanista, sobretudo um católico convicto deixam abertas as melhores expectativas.
Que assim seja…………………

ALVARO CUNHAL

Não pode haver uma segunda revolução, VIVA A LIBERDADE.
Foram estas as palavras, que marcaram a firmeza de Álvaro Cunhal.
A sua força de vontade, dedicação ao seu país e a dedicação de tornar Mitra uma lenda, ficará para sempre na memoria de milhares de pessoas.
Sem lenço, lagrimou a nossa pátria que nasceu após o grito dos Capitães.
Onde as lágrimas das viúvas, contrastavam com a animação das mulheres que animavam a aglutinação com sentimento de carpideira.
O Homem é um ser complexo, que vive remediando o seu abismo na face da terra.
Sem saber quando será o seu ultimo dia nesta vida.
A morte é um fenómeno que vive ao lado dos seres.
Vai Álvaro, leva contigo este drama de teu povo que desagua no desespero da crise e na face recheada de pasma.
Para os que vão, da lei da morte se libertam.
A tua fama, é fruto dos teus feitos, cabe aos que ficam recordar-te.
O país ficou mais pobre.
Vai, vai ao caminho do Limbo.

CARCAVELOARRASTÃO

A história mostra, que nem só na fuga os criminosos andam á frente da polícia. O combata ao crime, raramente antecipa o passo seguinte.
Mesmo quando este, é tão previsível como o “arrastão”.
Ministros, comandantes, chefes, subchefes e os agentes (que esses arriscam a vida nas ruas) estão todos ilibados – viram.
Os ladroes criminosos também.
Os primeiros não preveniram.
Os segundos aproveitaram.
Um comerciante da praia, disse desconhecer a nacionalidade dos assaltantes do “arrastão” porque não os ouvira falar.
Sem margem de erro, eu digo-lhes: são portugueses.
Daquela idade, entre os 12 e os 20 anos não são turistas de passagem, e o tom de pele escuro, também não são holigans.
É gente nascida em Portugal, que vive em Portugal.
E não vale a pena fugir á questão, que ela não é como a caspa que se sacode. A minha indignação a par de esse acto é o facto de uma INCOMPETENTE JORNALISTA, que no calor dos acontecimentos, interrogou um agente da PSP, sobre a agressão policial a uma cidadã “inocente.” (vendo de barato que tenha sido assim).
Naquele momento era irrelevante, como informação.
Mas não é irrelevante, que temos jornalistas incompetentes.
São produtos do ensino obtuso.
Salivam povlovianamente, o que a sociologia barata lhes ensinou: os polícias são sempre maus.
O fechar de olhos do comerciante, e obtusidade da jornalista, (incompetente) são sintomas da cegueira nacional.

Dienstag, Juni 07, 2005

O DÉFICE

O problema do défice excessivo é sem dúvida grave e tem que ser resolvido a prazo relativamente curto.
É um dado adquirido que não merece discussão, o governo já decretou medidas possivelmente outras virão ainda e se se pode pôr em causa alguma delas a verdade é que é preciso actuar com firmeza e coragem.
Coloca-se no entanto, uma questão que não pode ser desprezada, em Portugal a pobreza envergonhada é bem visível, atinge níveis elevados e milhares de pessoas verão a sua vida tornar-se ainda mais desprezada, com os aumentos dos preços dos bens essenciais que aí vêem.
Muitas delas ficarão por certo no limiar da sobrevivência ou mesmo abaixo dele, o que é inaceitável.
Quer dizer que é imperioso que as situações mais aflitivas sejam devidamente identificadas e apoiadas de modo a que a dignidade humana possa sempre ser preservada e não se multipliquem em casos de miséria latente insustentável que envergonharia o país.
O aumento de receitas e o corte de despesas, indispensáveis para combater o défice não pode deixar de atingir transversalmente a sociedade, mas não é admissível que sejam cegos e agridam irremediavelmente pessoas e famílias já demasiadamente debilitadas.
E isso nenhum governo deve esquecer seja a que pretexto for.

Montag, Juni 06, 2005

SOBREIROLOGIA POLITICA

Chega a ser comovente a preocupação dos portugueses com o abate dos sobreiros, uma espécie florestal protegida legalmente em Portugal desde o tempo salazarista.
Desde as imagens mais estupefactas, do tipo “os sobreiros morrem de pé” até a sempre interessante dicotomia entre os maquiavélicos “interesses privados” os campos de golfe, neste caso o interesse nacional, a produção de cortiça, os amigos do chaparro disparam em todas as direcções sempre que o ruído de uma motosserra abafa o chilrear dos passarinhos.
São os ecos desse passado idílico e rural, que só é cor de rosa porque felizmente a maioria dos portugueses vive hoje em apartamentos com electricidade, gás e saneamento básico, que se ouvem sempre que se fala de abater sobreiros para utilizar os terrenos em actividades mais modernas, mais produtivas e criadoras de muito mais riqueza para o país.
Portugal continua a ser o maior produtor mundial de cortiça, só que o país pouco ou nada ganha com isso.
Quem ganha são os latifundiários, a cortiça só é rentável para o SR.Americo Amorim o REI da cortiça.
Os ecologistas terão as suas razões para defender os sobreiros contra os campos de golfe, mas uma curiosa “lei da rolha” impede que também estão a defender o empobrecimento do país e um conceito vagamente salazarista de Portugal, além de estarem ao lado dos patrões da industria e do grande latifundiário.

Enfim sobreirologias.