Montag, Januar 23, 2006

PRESIDENCIAIS, RESCALDO

Foram sem duvida umas Presidenciais atípicas, onde as campanhas começaram e acabaram, com velhos argumentos.
Vendavais de palavras e como sempre, varre-se o chão e tudo voa…
Muito se disse, mas, muito ficara por dizer e talvez por isso, resultara (mais uma vez) num grande número de abstenção.
Houve um Grande Vencedor, Cavaco Silva, que se demarcou de tudo0 e de todos, e caminhou só, rumo á vitoria e maioria absoluta, só.
Houve no entanto, um Vencedor, o profeta poeta, Manuel Alegre também ele caminhou sozinho nos trilhos eleitorais, apesar das pressões.
Mas poderá ver o seu nome “manchado” nas hostes partidárias.
Houve um derrotado anunciado, Mário Soares, fora derrotado pela ambiguidade, desrespeito e arrogância.
O Grande Derrotado, foi José Sócrates, provou não estar á altura de reunir consenso e escolher o candidato e com isso partiu o Partido Socialista.
Mais que um congresso extraordinário antecipado, esperemos que não venha a ter consequências negativas no Governo, já que no partido, essas evidências são inevitáveis.
O PCP de Jerónimo, conseguiu um dos melhores resultados Presidenciais.
Porém não conseguiu os objectivos a que se propusera: derrotar a direita e passar á segunda volta. (com muita pena nossa)
O BE obteve o resultado que mereceu, o povo provou ao SR: Louça que a indução á irresponsabilidade e drogas livres não é caminho para ninguém.
Garcia Pereira, só seria noticia, se não sem candidata-se.

Esperamos que Cavaco seja, como ele disse, o Presidente de todos os Portugueses, que seja melhor que seu inocente apocalipto antecessor
Para bem de todos.
Para bem de Portugal!

Samstag, Januar 21, 2006

CANTODALUA

A fim de tornar palavras o silencio que mora dentro de nós, o AXADRESADO decidiu abrir o CANTODALUA em http://cantodanoite.blogspot.com um espaço destinado á POESIA e PENSAMENTOS, a fim de lhes prestar a devida homenagem.
Porque, afinal nem só aos profissionais das letras cabe o monopólio da palavra escrita, a nós também.

Freitag, Januar 20, 2006

A POBREZA ll

Já tivemos governos mais sensíveis e outros que passam a leste do problema. As respostas ensaiadas, independentemente dos seus defeitos ou, méritos sempre tiveram um ponto em comum: a falta de apoio politico consistente alargado.
É sabido também, que a luta contra a pobreza precisa de múltiplas respostas que envolvam a sociedade e não apenas o estado.
Mas o estado deve envolver-se no combate á pobreza de uma forma continuada e coerente.
Os partidos políticos em geral, fogem aos compromissos ou, passam a vida a reivindica-los, conforme os ventos eleitorais.
Não é possível derrotar o monstro da pobreza sem um compromisso político alargado a varias legislaturas.
Mas obter um pacto antipobreza implica ultrapassar a visão redutora dos ciclos eleitorais de que ninguém quer abrir mão, com o inconfessável receio de vir a perder o poder.
Só que o poder assim exercido, corre o risco de significar tudo, menos serviço aos eleitores e ao país.
Só uma vontade politica clara poderá contagiar e mobilizar a sociedade para a erradicação progressiva da pobreza.
Mobilizar o país para o essencial é também uma tarefa do próximo
Presidente da Republica.

Que assim seja……..

Donnerstag, Januar 19, 2006

A POBREZA I

Mais de que uma diferença è um fosso, a distancia entre os muito ricos e os muito pobres continua a aumentar em Portugal.
Os dados indicam que Portugal è o país da UE aquele em que a diferença entre os melhores e os piores rendimentos è maior.
O abismo entre os muito ricos e os muito pobres è tão gritante que Portugal parece ter aderido a um novo regime: um país, dois sistemas.
A pobreza escondida, envergonhada, esquecida e espezinhada, aumenta a cada dia que passa, mas os assumidamente pobres, parecem ser cada vez mais.
Quando se percorrem as ruas das grandes metrópoles, as mãos estendidas dos assumidamente pobres contrastam e ferem a paisagem da abundância, proporcionada, por exemplo, pelo desfile de tantos carros de apreciável cilindrada.
Os dados estatísticos tèem a vantagem de confirmar a pobreza que todos podemo9s adivinhar com a mera observação da realidade e que aponta para a conclusão de que neste momento, em Portugal cerca de dois milhões de pessoas sobrevivem com menos de 350 euros por cada mês.
A tendência para o aumento da desigualdade não è portuguesa, mas universal, como indicam os números divulgados pela ONU.
Mas è indiscutível que a pobreza de boa parte dos portugueses è um fenómeno persistente e resistente a diferentes governos e maiorias.

(continua)

Sonntag, Januar 15, 2006

HOMENAGENS

Cáceres Monteiro, jornalista e repórter dos repórteres, deixou-nos para todo o sempre, numa viagem sem regresso, na busca da sua ultima “grande reportagem”. Que no além tenha a luminosidade dos juntos e a paz que tanto merece. Também a escritora, a mulher, ILSE LOSA se foi do mundo onde vivo, para a ultima jornada, onde serenas e angélicas imagens manterão no esplendor da luz perpetua.
Que ambos sirvam de lição e guia a todos aqueles seguidores dos passos terrenos. Ambos morreram, enquanto estavam vivos!