Donnerstag, November 29, 2007

OTA, ALCOCHETE, MONTIJO, PORTELA+1????

Quando estão em causa os maiores investimentos
publicos da década, pior, é impossivel!
Há interesses escondidos por todos os lados
e já não se vislumbra réstia de lógica nos critérios
que suportam as diferentes teses em jogo.
É escandalosa a forma como tem decorrido os
debates sobre o novo aeroporto.
Gastaram-se milhões em estudos e a obra, só não
avançou porque o país era pobre e não havia dinheiro.
Durão Barroso chegou mesmo a dizer que não avançaria
com a Ota enquanto houvesse pobres em Portugal.
Cada vez mais se encomendam mais estudos e se
gastam, mais milhões. Veio agbora o patrão da CIP
com um novo estudo a defender Alcochete –
um estudo que nunca ninguém conseguiu saber quem
pagou – e o Governo aceitou pedir mais um estudo,
desta vez ao LNEC, para tentar desempatar.
Mas agora vem uma Associação Empresarial do Norte
– mais patrões, portanto – acenar com um novo
estudo a defender a solução Portela/Montijo.
Dizem que se poupam milhões, enquanto vão
gastando milhões, e o português médio já percebeu
que está a ser enganado. Há lobbismo a mais
neste processo. Cheira Há interesses escondidos
por todos os lados. Qualquer que venha a ser a decisão
do Governo, ela está, cercada de suspeitas.
OS LOBIS AOS SEU MELHOR!

Montag, November 26, 2007

EUTANASIA

Quando a idade avança e se complicam as doenças,
a maior tentação é propor aos que sofrem uma ajuda divina. "como se alguma vez fosse possível viver sem sofrer"
A Eutanásia pode ser aquilo que nos pode dar alguma dignidade, na hora de deixar o lado de cá, e deve ser um direito . É, sobretudo nas sociedades do progresso e do bem-estar, que se verifica esta mentalidade – uma mentalidade de eficácia, sem considerar os doentes e os idosos um estorvo, ou um peso para a sociedade.
Então, quando a idade avança e se complicam as doenças, a medicina deve propor aos que sofrem uma ajuda envenenada que, clinicamente, se pode chamar “alívio do sofrimento”.
"Recentemente, Bento XVI pediu aos cientistas e médicos, aos enfermeiros e políticos que nunca cedam na tentação de abreviar a vida dos idosos e dos que sofrem porque a vida humana é um dom de Deus e o seu valor é imenso, independentemente da saúde ou falta dela."
É aqui que se inscrevem as leis da hipocrisia!
Na Europa, a Eutanásia já é permitida na Bélgica, Holanda e Suiça.

Donnerstag, November 08, 2007

CAPACIDADE POLITICA LIMITADA

Todos nós criticamos e reclamamos dos nossos governantes.
Criticam-se os Autarcas, Ministros, Primeiro-Ministro até ao
Presidente da Republica.
Mas não só o problema está em quem nos governa.
O problema está em todos nós.
Mas o que podemos esperar de um povo que dá um jeitinho
para conseguir um bom trabalho, um beneficio aqui e acolá,
desvalorizando o telento e elgendo a ignorãncia?
Um povo que aplaude um vencerdor do Big Brother, mas
nem sequer sabe o nome de um escritor Português?
Que respeito merece um povo que reelege uma Fatima
Felgueiras, um isaltino Morais, um Valentim Loureiro,
e vota num Francisco Louçã?
O problema politico em Portugal, não são os politicos.
Os politicos não se auto-elegem.
Somos nós que votamos neles.

E a nossa capacidade é tão limitada, que entregamos
os destinos do País e do Mundo a pessoas que nem
tão pouco são submetidas a um exame psicologico!

Montag, April 23, 2007

LÁ FORA E CÁ DENTRO

A loucura dos homens não é apenas uma questão do passado.
Habita o nosso mundo, o nosso tempo
e está aqui mesmo ao lado.
Uma afro-americana residente no bairro nova-iorquino do
Bronx desabafava, esta semana, aos microfones de uma
televisão norte-americana: "estávamos convencidos
de que o mundo estava a avançar, mas afinal estamos
num terrível retrocesso".Percebe-se o desânimo.
Acabava de ser confrontada com a notícia de que um oficial
alemão treinava a pontaria dos seus soldados
incentivando-os a imaginar que os alvos a abater
eram negros do Bronx.Pior, se é que nesta enormidade
ainda pode haver pior: não bastava acertar nos alvos,
era também preciso humilhá-los, insultando as vítimas
sempre mais e mais e com maior agressividade.
As imagens deste treino, onde é clara a identificação do
oficial responsável, apresentam 30 segundos de absoluta náusea.
Na Alemanha, deixaram o povo e os responsáveis em estado
de choque.O mundo ficou a saber, na semana em que se
celebrava o dia da memória das vítimas do Holocausto,
que, afinal, a loucura dos homens não é apenas uma
questão do passado. Habita o nosso mundo, o nosso
tempo e está aqui mesmo ao lado.
Em Portugal um partido que se diz nacionalista
resolveu dar a conhecer o seu cariz xenófobo.
Entre os seus apoiantes, contam-se skinheads que
se celebrizaram numa trágica caça ao negro em pleno Bairro Alto.
"As ideias não se apagam, discutem-se!",
Diz um novo cartaz do mesmo partido.
É caso para acrescentar:
E a barbárie não se discute...
Combate-se!

Montag, März 12, 2007

O ESTADO DO ESTADO

Cada vez mais Portugal manifesta sinais se um profundo retrocesso
civilizacional, muito por culpa de certas medidas governamentais
tomadas a cru e que nivelam para baixo a qualidade de vida do
povo português.Um dos casos gritantes é o encerramento de
900 escolas a que o governo procederá no próximo ano, a que
acrescem as quase 2000 escolas fechadas no ano passado.
A isto se juntam as creches e o fim das urgências médicas,
hospitais e maternidades, numa tentativa óbvia de poupar
desalmadamente, cortando os mais elementares direitos
inscritos dos cidadãos.Este Governo tem tido uma abordagem
muito desumana no tratamento do povo português.
Exemplos correntes de mortes por incompetência, falta
de macas, corrupção na comparticipação de medicamentos,
entre outros, são medidas tomadas a frio e cortes nos sectores
mais necessários á vida do povo português, que assiste a um
silencio sepulcral por parte do Ministro da Saúde.
Não se entendem cortes numa escola que custa que custa
alguns milhares de euros, quando se prometem obras
desnecessariamente faraónicas, como a OTA e TGV.
Quantas mais pessoas precisarão de falecer a caminho
do hospital para que este Governo abra os olhos?

Mittwoch, Januar 24, 2007

O ESTADO DA (IN)JUSTIÇA

“Para o cidadão comum, a justiça em Portugal
não é só lenta ineficaz e injusta….é também Estúpida”

Uma figura pública (Luisao do Benfica) foi condenada
a trabalho comunitário depois de ter sido apanhada a
conduzir embriagada, com um nível de álcool no sangue
três vezes superior ao permitido por lei.
Vai poder continuar a conduzir porque o juiz entendeu,
fazendo uma interpretação extensiva da lei, que esta
era a pena que melhor se coadunava ao caso, substituindo
a apreensão da carta de condução por um serviço em prol
da comunidade. Ao comum dos cidadãos, o ordenamento
jurídico reserva uns bons meses sem carta, caso a mesma
coisa lhe aconteça. Mas o juiz entendeu que, neste caso,
uma interpretação fazia sentido e que uma pena diferente
beneficiava a comunidade e a reabilitação do prevaricador. (?)

É precisamente neste mesmo ordenamento jurídico que
serviu de base para condenar a 6 anos de prisão um pai
– não lhe podemos chamar outra coisa –
que se recusa a entregar a filha ao pai biológico,
sem que antes lhe garantam qualquer intervenção
no futuro da criança só porque, 5 anos depois alguém
se lembrou de dizer que também existia. Neste caso que
nada tem a ver com o primeiro, naturalmente, o juiz do
processo já achou que qualquer interpretação era
desnecessária, desapropriada e inadvertida.
Que nenhum sentido fazia em condescender, conciliar,
procurar uma alternativa que, não ilibando o ilícito em
causa, o ajudasse a solucionar.
A lei era para aplicar.

Sonntag, Januar 21, 2007

HIPOCRISIA POLITICA DOS POLITICOS

É um clássico.
Sempre que é preciso ganhar votos ou ficar “bem” na fotografia,
são apontados dois alvos: vão aos mercados vender o seu peixe,
ou receber beijinhos de uma espécie em vias de extinção que são
as crianças do interior do país.
Mas depois da campanha, por terras que eles próprios
desconheciam, sentam-se cátedra do poder e arrumam
a bandeira da anti-interioridade de desertificação que tanto
agitaram e legislam em sentido contrário.
É exactamente o que esta a fazer José Sócrates,
á frente do Governo. De registo transmontano e juventude
beirã, o primeiro-ministro sempre tão orgulhoso do seu
distrito Castelo Branco, esqueceu rapidamente as origens.
Começou por fechar as escolas, maternidades e urgências,
em nome de melhores condições (e menos custos) para
alunos, grávidas e doentes.
E como se não bastasse, acaba de dar mais uma contribuição
para o atraso, já irremediável, do interior do país ao permitir
que o preço do gás fosse diferente conforme a região.
O que faz que no interior, ao contrario dos grandes centros
urbanos o preço gás é mais caro.
Tal como a electricidade é um bem essencial.
Permitir preços diferentes no país é muito mais que travar
o desenvolvimento. É tratar os cidadãos de forma desigual.
É discriminação.

Montag, Januar 15, 2007

ABORTO

O aborto não é nem pode ser um assunto religioso,
tão pouco um assunto político, é um assunto que diz
respeito a todos os homens e mulheres.
Isto porque ele põe em causa o primeiro dos direitos que
todos nós devemos ter, o direito de existir.
Os defensores da legalização, ou da interrupção voluntária
da gravidez, defendem que a única maneira de acabar com os
graves riscos do aborto clandestino é permitir-se que a mulher
possa abortar em melhores condições de segurança, ou seja,
num centro hospitalar devidamente preparado, pois não se trata
de defender o aborto, mas tão só de constatar a sua existência e
de diminuir as suas consequências existentes.
Á primeira vista parece que apenas um profundo sentido
humanitário levaria a esta opinião.
Contudo para podermos julgar uma medida, temos de o fazer
em função dos resultados que com ela já se obteve, e que dela
se poderá esperar ao ser implementada; de facto o que se quer
dizer é que para legislar em qualquer Estado, que minimamente
se preze, deve ter-se em conta o que já se fez nessa matéria.
No campo da liberalização do aborto com o fim de fazer decrescer
o aborto clandestino e daí os seus riscos, temos de olhar ás
estatísticas dos países que tomaram essa iniciativa, analisando
os anos em que o aborto não era permitido e os valores depois
da sua liberalização.