Freitag, August 18, 2006

O DESEJO DA PAZ

A história ensina que a paz é um bem frágil.
Desejada por quase todos, continuamente desvanece por falta de clarividência, conflito de interesses ou injustiças prolongadas.
Vivemos hoje um desses momentos.
Aguardamos, de respiração suspensa, o desencadear de uma nova guerra.
Intuímos que ela poderá transbordar o quadro circunscrito do Médio Oriente, “novamente”.
Assistimos, provavelmente, aos últimos dias da ordem internacional laboriosamente construída depois da II Guerra Mundial.
Há alterações profundas em curso.
Mas por entre recriminações e violência que não auguram bom futuro para a ordem nova em gestação.
São, no entanto, também um sinal destes tempos conturbados as manifestações públicas que, um pouco por todo o lado, têm decorrido em favor de uma resolução pacífica do contencioso.
Em grande parte ordeiras, apelam à não violência e congregam pessoas de sensibilidades e proveniências ideológicas muito diversificadas.
Haja ou não guerra, haverá que lembrar estas vozes.
Irrealistas? Talvez.
Politicamente motivadas? Algumas!
Mas trazendo, nos seus vasos de barro, um sonho antigo, ameaçado por uma guerra mediatizada:
Que um dia a humanidade se irá reconciliar e as nações «transformarão, por fim, as espadas em relhas de arado»

Que assim seja!!!!!!