Mittwoch, Juli 19, 2006

VATICANO

O “nazista” Bento XVI decidiu abrir “todos” os arquivos do Vaticano entre 1922 e 1939 a partir de 18 de Setembro.
Os estudiosos e historiadores passarão a ter acesso a documentos que “poderão ajudar a esclarecer” o que a Igreja Católica sabia e o que (não) fez em relação ao advento do social-nazismo, na Alemanha.
Em causa estão os arquivos secretos e os registos de Estado do Pontificado do papa Pio XI, o papa de Hitler.
Há muito que os historiadores vêem a pressionar o Vaticano para que os arquivos da altura fossem abertos, de modo a que as dividas fossem esclarecidas tais como se o Vaticano sabia (ou não) sobre o massacre dos judeus na Europa.
O papa Pio VII, eleito em Fevereiro de 1939, é acusado de ter omitido o holocausto. O que os historiadores não irão encontrar é explicação para o facto da Igreja/Vaticano terem omitido o holocausto.
Tampouco irão encontrar documentos sobre o tratado com a Alemanha nazista em 1933, tratado esse que fora coordenado pelo então secretario de estado do Vaticano Pio VII, durante o papado de Pio VI.
A herança desse acordo que dura até hoje, que é o Kirchensteuer, taxa da Igreja, taxa essa que é deduzida automaticamente nos salários do povo alemão e que vale tanto para católicos, como para protestantes.
(a menos que renunciem á religião)
Em 1978 o faturamento dessa taxa chegou a um bilhão e novecentos milhões de dólares.
A posição de Pio VII sobre as “guerras justas” foi comunicada aos cleros de França e Alemanha de uma forma que os autorizou a declarar aos oposicionistas que tinham a bênção da Igreja.
Mas esta abertura aos arquivos por parte do Vaticano é sem duvida um passo importante.
Mas, será que os historiadores terão acesso a todos?
Não creio, porque isso seria uma derrocada para o mundo católico.
Ao longo dos tempos o Vaticano sempre se moldou e moldará em tornos dos interesses monetários, essa é a religião do Vaticano.

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