Donnerstag, Januar 19, 2006

A POBREZA I

Mais de que uma diferença è um fosso, a distancia entre os muito ricos e os muito pobres continua a aumentar em Portugal.
Os dados indicam que Portugal è o país da UE aquele em que a diferença entre os melhores e os piores rendimentos è maior.
O abismo entre os muito ricos e os muito pobres è tão gritante que Portugal parece ter aderido a um novo regime: um país, dois sistemas.
A pobreza escondida, envergonhada, esquecida e espezinhada, aumenta a cada dia que passa, mas os assumidamente pobres, parecem ser cada vez mais.
Quando se percorrem as ruas das grandes metrópoles, as mãos estendidas dos assumidamente pobres contrastam e ferem a paisagem da abundância, proporcionada, por exemplo, pelo desfile de tantos carros de apreciável cilindrada.
Os dados estatísticos tèem a vantagem de confirmar a pobreza que todos podemo9s adivinhar com a mera observação da realidade e que aponta para a conclusão de que neste momento, em Portugal cerca de dois milhões de pessoas sobrevivem com menos de 350 euros por cada mês.
A tendência para o aumento da desigualdade não è portuguesa, mas universal, como indicam os números divulgados pela ONU.
Mas è indiscutível que a pobreza de boa parte dos portugueses è um fenómeno persistente e resistente a diferentes governos e maiorias.

(continua)

2 Kommentare:

Daniel Carvalho Domingues hat gesagt…

Relactivamente aos carros de apreciavel cilindrada que se vê passar na estrada, nem é uma demostração dos mais ricos, mas revela um fenómeno mais preocupante: o crescente individamento dos cidadãos dos que também pouco mais podem, mas que querem parecer ver!

E quanto maior o individamento, maior o fosso..

axadresado hat gesagt…

que seria do país se os bancos fechassem as torneiras dos creditos?