Montag, April 18, 2005

DIREITO Á VIDA

Hoje percebemos que o mundo contemporâneo, retrocedeu no tempo, voltou a fazer da vida, á semelhança de séculos passados, um joguete de interesses e de ideologias.
O estatuto indiscutível de primeiro dos direitos humanos, foi-lhe subtilmente retirado.
Passou a desenvolver-se uma verdadeira cultura de morte.
Hoje mata-se em nome da justiça da democracia da liberdade da economia etc. Mata-se mesmo em nome de alegados direitos humanos, ou não fosse de direitos humanos, que se fala para justificar o aborto e a eutanásia.
Existe ainda a ameaça recente, das manipulações genéticas sem freio nem ectica. Quer dizer a vida humana é um alvo de violação cada vez mais fácil, pelo próprio homem e em nome da humanidade, fácil e legal. O que ainda é mais grave. Quer dizer que a vida, é cada vez mais um instrumento, que se tenta usar sem escrúpulos nem princípios, na construção de uma sociedade. Onde os homens, pretendem-se substituir-se á Natureza, para gerir sem entraves nem baias, os seus interesses individuais e de grupo.
É contra este estado de coisas, que nós, nos devemos erguer, firmes e mesmo intransigentes, nas palavras e nos actos.
Só assim podemos verdadeiramente defender a vida.

3 Kommentare:

Rui Teixeira hat gesagt…

Não faço da crítica aos teus posts uma doutrina, mas quando mereces tens que levar na cabeça.
Então parece-te a ti que a eutanásia não tem a ver com direitos Humanos
Achas razoável que uma pessoa viva contra sua própria vontade em condições, essas sim sub humanas, e que exista um estado que não lhe permita acabar com a sua própria agonia?
Não te parece que uma pessoa em tal estado de degradação, se conseguisse acabar pelos seus próprios meios com a vida não o faria?
Não falo do caso que aconteceu nos EUA, uma vez que a infeliz estava inconsciente há 15 anos (coisa pouca), neste caso concreto a justiça nunca poderia inferir se ela queria ou não por termo a vida, mas falo de casos onde conscientemente as pessoa não suporta mais viver com tamanhas restrições e que de uma forma digna e sem mais dor quer acabar como sofrimento.
Não falo do aborto pois não queria estar muito a bater no ceguinho mas também ai tas redondamente enganado.
E digo mais, há que fazer uma luta sem tréguas, sem duvida alguma, mas a esta sociedade hipócrita que condena pela frente e que age da mesma forma pelas costas.

Jorge hat gesagt…

Quanto ao que diz o Rui, teriamos que ter com ele uma muito longa e talvez até saudável e profícua conversa, porque as coisas não são tão lineares assim.
De resto, as suas opiniões não constituem verdades universais indiscutíveis.
A propósito de dar na cabeça e de cátedra, reflicta que é necessário ser-se tolerante, porque não se sendo por alguma dose de irroazibilidade, se cai inexoravelmente na posição de primária de dono da dita verdade universal,ignorando qualquer outro ponto de vista que não o seu.
E não sendo eu, nem de muito longe um seguidor de regras de pura moral cristã/ católica, como quiser e por esse motivo estando bem àvontade, assiste-me a força moral minima para exprimir esta opinião, adiantando que para questões desta natureza, tão peculiares, tão susceptiblizantes, tawõ relativas, é necessária sim ser capaz de ter a humildade de saber compreender e reconhecer as opiniões que são divergentes.

Carlos de Matos hat gesagt…

Não quero abrir polémica, dava pano para mangas, mas reconheço e uso o direito à diferença!

A todos compete zelar pela liberdade de pensamento!

No caso concreto do post "direito à vida", estou mais para o lado do Rui do que para o lado do Axadresado!

E subscrevo particularmente o último paragrafo do referido Rui:

<"E digo mais, há que fazer uma luta sem tréguas, sem duvida alguma, mas a esta sociedade hipócrita que condena pela frente e que age da mesma forma pelas costas">.

xi